Sophia @princesinhamt
Tecnologia

6 jogos brasileiros do terceiro dia de BGS

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Como a Brazil Game Show é sinônimo de Pavilhão Indie pro Controles Voadores, vou listar aqui alguns jogos brasileiros que estão presentes lá no chão da feira pra vocês conhecerem e visitarem. Pode ser versão alfa, beta, demo ou jogo completo, se é indie br (ou com br), o Controles vai jogar.

O terceiro dia de BGS teve dois deck builders bem distintos: um em que deus está morto e outro que você literalmente joga com deuses, um schmup difícil e com uma waifu, RPG clássico inspirado em Zeldinha e Chrono Trigger, um dos melhores plataformas 3D da atualidade e o primeiro jogo em realidade virtual que eu já joguei.

Raccoo Venture (Diego Ras)

Um dos grandes jogos indies brasileiros das internets, Raccoo Venture já foi lançado há algum tempo, mas tá presente na BGS no estande da QUByte Interactive, a maravilhosa publisher brasileira responsável por desenvolver, publicar e portar diversos títulos nos últimos anos. Infelizmente ainda não consegui trombar o Diego perambulando pela feira, mas ainda vai rolar.

Raccoo é um jogo de plataforma 3D inspirado em clássicos tipo Spyro, Mario, meu amadíssimo Klonoa e principalmente Banjo-Kazooie. São muitos quebra-cabeças, segredos escondidos, habilidades diferentes e roupinhas maneiríssimas pro nosso querido guaxinin e seu pombo-companheiro combaterem os Tatus Tatuados. É um jogo obrigatório e presente no BRundle, da steam, ao lado de Karma City Police, Be Hero e Tropicalia.

Shattered Heaven (Leonardo Interactive)

Shattered Heaven é um jogo italiano que mistura deck building com um combate por turnos e artes e trilhas belíssimas. Deus foi de base e o mundo está fadado à perdição eterna na mão de demônios barra pesada. Você comanda três guerreiros com poderes diferentes e precisa passar por masmorras até uma grande torre para derrotar esses bixo tudo no maior estilo Slay the Empire e Darkest Dungeon.

Basicamente como todo deck builder, Shattered Heaven é difícil pra cacete. O jogo tem uma alta customização de baralho e muitas combinações possíveis pra você debufar os inimigos e combar habilidades pra causar muito dano. As escolhas também importam e levam a linhas narrativas diferentes. As artes são bem pesadas e dramáticas como um bom quadro do Renascimento.

Cards of Destiny (United Games)

Minha primeira experiência com VR foi muito legal. Cards of Destiny nem é o principal jogo da United na BGS, mas é uma excelente porta de entrada pro uso do Oculus. Você senta em um banquinho e vê um tabuleiro a sua frente com uma cidade e algumas aranhas gigantes. A tela do jogo te fala quantos humanos precisam ser salvos e você tem três cartas/habilidades pra garantir que esse numero exato de humanos chegue até o abrigo. Salvar menos humanos te faz perder, mas salvar mais humanos também faz.

E você pode fazer isso marretando as aranhas-aliens (ou humanos que sobraram), congelando esses aliens para que as pessoinhas corram ou simplesmente matando aleatoriamente algum ser do tabuleiro. Foi um puzzle muito divertido e desafiador e uma introdução cautelosa ao universo da realidade virtual (saí da BGS sem passar mal e olha que eu fico com dor de cabeça jogando qualquer looter shooter com movimentação insana).

O jogo foi desenvolvido em sete dias (ou algo parecido com isso) e ficou na segunda colocação da VR Jam. Espero ver o projeto indo pra frente e nos apresentando mais combinações diferentes de cartas e possibilidades dentro do tabuleiro.

Alpha Blue (Dream Stories)

Eu sou bem terrível em shoot’em ups e já falei isso aqui algumas vezes – só pra deixar claro. Alpha Blue é um jogo com pouco tempo de desenvolvimento, mas já deu pra ver seu potencial pra ser insano. O jogo tem aquele tradicional bullet hell dos schmups de progressão lateral, com gráficos e trilhas retrô, onde você comanda uma android sem memória na missão de ceifar a raça vilã dos Pleidianos.

São algumas armas disponíveis e muitos asteroids flutuando na tela, ou seja, você tem que desviar de tudo toda hora. Como parece um pouco característico do Dream Stories, a android AB e a vilã do jogo são waifu material no cerne da palavra e um prato cheio pros otakus gacheiros.

Aria’s Melody (Pixel Game Studio)

Outro jogo que também tá fazendo as vezes no puxadinho da QUByte é Aria’s Melody. RPG do mais clássico possível, inspirado em Zeldinha, Final Fantasy e Chrono Trigger, o jogo começou a ser feito no RPG Maker e agora tá tendo seu projeto todo passado pra Unity. Já tive a oportunidade de entrevistar o Israel, desenvolvedor de Aria’s, e esse episódio chega em breve no podcast do Controles Voadores.

Aria’s Melody tem tudo o que o fã de RPG pixelado gosta: magia, tretas familiares, combate em tempo real, reinos em luta, tretas familiares e uma daquelas trilhas 16bit que faz a gente querer ligar o emulador de Super Nintendo de novo pra jogar Chrono tudo de novo.

Kamigami: Clash of the Gods (Dream Stories)

Segundo jogo da Dream Stories nessa lista e segundo deck builder também. Seguindo o padrão colocado até agora em ambas as afirmações, Kamigami é repleto de waifus e husbandus lindíssimos e também é complexo a beça.

O jogo mistura divindades mitológicas de diversos panteões diferentes e tem um tabuleiro diferenciado, que acaba misturando um pouco de xadrez/damas com card game. Todos as cartas são desbloqueáveis através do jogo, sem precisar tirar um puto a mais do bolso pra fazer o baralho mais apelão pro seu jogo – nenhuma carta é mais foda que a outra, o que importa são combos e situações de duelo. O jogo tem modo campanha offline pra você jogar uma história com pegada visual novel e um modo competitivo pra você dar um pau nos seus amigos.

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