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5 coisas que você precisa saber sobre o novo Mario + Rabbids

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Sparks of Hope é o nome do segundo título da franquia Mario + Rabbids, uma junção de forças entre Ubisoft e Nintendo que mistura os universos das duas empresas em um inusitado jogo de combate tático por turnos. Exclusividade do Nintendo Switch com lançamento marcado para 20 de outubro, o game é um sucessor espiritual de Kingdom Battle, que alcançou inesperado sucesso no mesmo console em 2017.

Mesmo carregando o DNA do antecessor, Sparks of Hope  propõe uma visão mais moderna de um gênero atípico no currículo das duas empresas. Inclusive, a Nintendo novamente não se meteu na empreitada, apenas cedendo seus personagens e oferecendo opiniões criativas. Assim como no primeiro game, a produção ficou toda nas mãos da Ubisoft, que dessa vez foi encorajada a tomar mais liberdades artísticas e conceituais. 

São pequenos detalhes que garantem o frescor a quem jogou Kingdom Battle, ao mesmo tempo em que são atraentes a quem se aventura pela primeira vez na franquia. A seguir, conheça as cinco novidades mais interessantes de Mario + Rabbids: Sparks of Hope.

1. Mundo aberto com a “vibe” da Nintendo

A maior parte da experiência de Sparks of Hope ocorre nas batalhas por turnos em cenários delimitados. Mas uma parcela razoável da jogatina se dá em mundos abertos que se assemelham bastante aos games com ambientes 3D que a Nintendo eternizou desde os tempos do Nintendo 64.

A Ubisoft realizou um belo trabalho ao recriar cenários icônicos aos nintendistas, como o jardim do castelo do Reino dos Cogumelos, além de novos mundos que não fariam feio em uma típica aventura do Super Mario. Ainda que visualmente impecáveis e detalhados, é perceptível que esses ambientes não são tão vastos e nem parecem tão vivos como nos games da Nintendo. Mas é preciso aplaudir a Ubisoft pela ousadia de tentar.

2. Combates sem grids

Nas batalhas do primeiro game, o jogador podia se mover no cenário com limitações, como se estivesse em um tabuleiro, aos moldes dos jogos táticos tradicionais. Em Sparks of Hope, este “grid” foi eliminado, permitindo que os personagens tenham mais liberdade de ação em uma área mais extensa, ainda que limitada. 

A cada turno, o jogador vai avançando terreno com cada um dos três personagens selecionados, sempre visando alcançar posições mais favoráveis para dar cabo dos inimigos – movimentos em dupla, como saltos combinados, também são permitidos.  Isso oferece dinamismo e uma constante sensação de movimento, como se a ausência do grid tornasse a experiência mais parecida com a de um jogo de ação.

Mesmo tirando o grid, este game ainda tem o mesmo feeling de antes”, explica Xavier Manzanares, produtor de Sparks of Hope. “Isso vem da visão do que acreditamos ser um bom game tático, o que neste caso é algo bem específico da visão da Ubisoft.” 

3. A estreia dos sparks

Eles são tão importantes que dão nome ao jogo: os sparks são criaturas que unificam personagens de empresas distintas: os rabbids da Ubisoft e as lumas da Nintendo (surgidas pela primeira vez em Super Mario Galaxy, de 2007). Além de simpáticos, os seres místicos dão um belo incremento à jogabilidade: antes das batalhas, cada herói pode se conectar a diferentes sparks (são quase duas dezenas deles) para acessar poderes mágicos únicos. 

Trata-se de uma evolução bem-vinda em relação a Kingdom Battle, oferecendo alternativas de ataque muito úteis nas disputas mais duras, ainda que com uso limitado.

4. Variedade de personagens

Os sparks não são os únicos novos personagens de Sparks of Hope. Do lado da turma do Mario, há a ausência do Yoshi e a adição do Bowser como (anti) herói jogável a partir de um ponto mais avançado da história. Já entre os Rabbids, a maior novidade surge na forma de uma rabbid punk chamada Edge, que exibe poderes mais agressivos do que os de suas contrapartes. 

A escolha de quais personagens formam o trio para as batalhas não é meramente cosmética. Reforçando o conceito de estratégia, cada herói atua de modo diferente no que diz respeito a suas habilidades especiais. Por exemplo, há proezas que só o Mario consegue fazer, assim como há poderes úteis que são exclusividade das duas versões da Peach – vale lembrar que uma delas é uma rabbid fazendo um cosplay da princesa. 

E diferente do game anterior, o Mario não é mais um personagem obrigatório no trio de combatentes. Cada personagem também pode ganhar habilidades diferentes por meio de uma árvore de habilidades típica de RPGs, que é desbloqueada com pontos adquiridos nas vitórias.

5. Melhor relacionamento com a Nintendo

Em Kingdom Battle, a Nintendo monitorou de perto o trabalho de criação da Ubisoft. Já no novo game, a sempre difícil Big N ofereceu uma liberdade rara à parceira por conta do sucesso da primeira empreitada – 10 milhões de unidades vendidas –, mas não só por isso: a confiança criativa entre as partes aumentou naturalmente.  

No primeiro game, mesmo que tivéssemos a ideia de remover o grid, nós ainda não teríamos a permissão de fazê-lo”, diz o produtor Xavier Manzanares. “Agora, a Nintendo confiou na nossa capacidade de criar as animações dos personagens, nas inovações na parte da tática… Eles acreditaram que, se a gente estava propondo novidades, é porque tínhamos uma visão interessante para isso.

Imagine você, nós criamos interações entre o Bowser e o Mario neste jogo! Houve muita confiança por parte da Nintendo para permitir esse tipo de coisa”, finaliza.

E a parceria se estende ao Brasil, já que a Ubisoft ganhou um espaço para demonstrar seu jogo no estande da Nintendo durante a Brasil Game Show. Mario+Rabbids: Sparks of Hope está disponível para a experimentação do público no evento que começa nesta quinta-feira (6) e vai até 12 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo.

*O jornalista viajou a convite da Ubisoft.

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