Para ele, os parlamentares esqueceram de avaliar os pontos técnicos do projeto que já é uma realidade naquele Estado. “Nós fomos em ambiente diferentes, o Elizeu e Cattani não foram conhecer os aspectos técnicos do programa, eles foram numa Associação de Soldado e Cabos, em uma Associação de Sargentos e Praças, ouviram o secretário de segurança que é político, o deputado federal do partido deles”, explicou.
Diante disso, o social democrata afirma que a preocupação dos deputados era apenas com a questão política. “Então, eles foram ver mais o aspecto político, e eu fui ver o aspecto técnico, como funciona o programa”, completou.
Wilson afirma que em São Paulo pode ver, na prática, como funciona o programa utilizado pela Polícia Militar naquele Estado, e garante que voltou mais convencido da importância da implantação de câmeras nas fardas.
“Eu fui ver exclusivamente os aspectos técnicos. Eu estive por mais de duas horas reunidos com o comandante da PM de são Paulo, Cássio Araújo, que me apresentou o programa e voltei de lá ainda mais convencido que precisamos avançar para uma policia mais qualificada, mais civilizada”, encerrou.
A discussão em torno da instalação de câmeras nas fardas é fruto de um projeto de lei de autoria do deputado Wilson Santos. Em suma, a matéria obriga a utilização do equipamento de vigilância no interior de viaturas, aeronaves, embarcações, fardas ou nos capacetes dos policiais militares de Mato Grosso.
A propositura foi apresentada em 2022, mas foi arquivado na Assembleia Legislativa.
Fonte: leiagora
