A morte do trabalhador rural Benedito Cardoso dos Santos, 44 anos, que era petista e foi assassinado com 15 facadas durante uma discussão política com um apoiador do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), na cidade de Confresa, foi classificada como um fato isolado pelo senador e candidato à reeleição, Wellington Fagundes (PL).
Durante sabatina na Federação do Comércio (Fecomércio), em Cuiabá, na terça-feira (13), Wellington sugeriu que a morte não possui relação com o comportamento do presidente, que é acusado por seus adversários políticos de manter um discurso de ódio.
“Nem todas as pessoas que estão em praça pública pensam iguais. Ali [nas manifestações de 7 de setembro] tinha pessoas de todos os níveis: educacional, social e principalmente ideológico. Ali estava a massa popular e não teve um incidente. Eu acredito que esse incidente que ocorreu seja um caso isolado”, pontuou.
“Eu condeno a violência. Ninguém quer violência. Nós queremos paz. Se houve esse incidente, a polícia tem que responder e quem tiver culpa tem que pagar. Depende das investigações. É o papel da polícia esclarecer, mas claro. Na democracia, nós temos que ter liberdade. O presidente Bolsonaro promoveu o maior movimento popular no 7 de setembro. Não teve um incidente”
Bolsonaro disse que a morte ocorreu por motivo fútil, enquanto que Lula atribuiu o caso a ele. Os candidatos Soraya Thronicke (União), Felipe D’Ávila (Novo) Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) também lamentaram e repudiaram a morte do trabalhador rural.