“O futuro a deus pertence, mas temos que fazer a nossa parte. […] A candidatura será uma consequência. Nós temos agora uma eleição municipal, temos uma convivência em que temos que trabalhar daqui até lá”, disse.
“E está muito claro, aqui está a centro-direita e de lá está a centro-esquerda. Vamos ver como vai ficar daqui até as eleições”, completou Fagundes, ao ser questionado sobre as conversas sobre sucessão com Mauro.
A declaração foi dada nesta quarta-feira (03), durante evento do governo do Estado em conjunto com o governo Federal, com a visita do ministro Juscelino Filho, das Comunicações, em Cuiabá. Mesmo sendo líder do bloco Vanguarda, oposição à gestão do presidente Lula (PT), Fagundes tem participado de todos os eventos de Mauro junto a União.
Nos bastidores, comenta-se que Mauro Mendes tem um compromisso de apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), apesar de ambos negarem isso perante o público. Pivetta, aliado de Mauro desde 2010 e vice-governador desde 2019, já confirmou estar na fila para se candidatar ao governo do Estado.
Caso Fagundes conquiste o apoio de Mauro, seria a segunda vez que o líder do PL seria escolhido pelo governador em detrimento de antigos aliados. A primeira vez foi em 2022, quando Mauro Mendes rompeu com Neri Geller (PP) e optou por apoiar Wellington Fagundes ao Senado.
Fonte: leiagora