Nesta quinta-feira, 9, o Luiz Inácio Lula da Silva errou ao usar a palavra “cidadões” em vez de “cidadãos” em duas ocasiões. O fato ocorreu durante uma fala sobre a decisão da Meta, empresa que gerencia o Facebook e Instagram, de encerrar o serviço de checagem de fatos em suas plataformas.
Durante uma visita às obras restauradas no Palácio do Planalto, danificadas nos atos de 8 de janeiro de 2023, Lula parou e falou com jornalistas. As peças restauradas estão expostas no térreo do prédio.
“Nós queremos, na verdade, é que cada país tenha a sua soberania resguardada”, disse Lula. “Não pode um cidadão, não pode 2 cidadões [sic], não pode 3 cidadões [sic] acharem que podem ferir a soberania de uma nação.”
⚠️“Não podem três cidadãos acharem que pode ferir a soberania de uma nação”
Lula sobre decisão da Meta sobre moderação de conteúdo pic.twitter.com/YI3WMLq62N
— Túlio Amâncio (@tulio_amancio) January 9, 2025
Na sequência, ao observar a parede com fotos dos ex-presidentes do Brasil, Lula pareceu não gostar e sugeriu uma alteração. Ele pediu que, em vez das datas de nascimento e morte, fossem exibidas as datas de posse de cada presidente.
Na mesma fala, o presidente anunciou uma reunião para discutir o impacto do encerramento da checagem de fatos pela Meta. Lula expressou preocupação com a responsabilidade na comunicação digital.
“Eu acho que é extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha mesma responsabilidade de um cara que cometa um crime na imprensa escrita”, disse Lula.
No entanto, o dono da Meta, Mark Zuckerberg, não defendeu a isenção de crimes em plataformas digitais, mas, sim, a checagem posterior da plataforma perante uma publicação. Para Zuckerberg, os checadores atuam como censores prévios.
Aos 79 anos, Lula enfrentou um risco de morte em outubro de 2024, depois de um acidente doméstico. Ele sofreu um ferimento na cabeça, precisou de pontos e, posteriormente, passou pelo menos 2 procedimentos médicos.
Fonte: revistaoeste