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Política

Vice de Lula, Alckmin defende obra da Ferrogrão para melhorar escoamento da produção em MT

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A Ferrogrão foi defendida pelo ex-governador de e candidato à vice na chapa do ex-presidente Lula, Geraldo Alckmin (PSB), para integrar a infraestrutura logística de Mato Grosso e melhorar o escoamento da produção. Segundo ele, a obra geraria mais emprego e distribuição de renda no Estado.

“Dentro do porto de Miritituba, lá no rio Tapajós, já sai direto para o rio Amazonas e para o Norte do Mundo. A maioria das do agro brasileiro é para o Norte do Mundo. Isso é o que eu chamo de agenda de competitividade”, disse Alckmin nesta segunda-feira (19), em entrevista à Rádio Capital.

Segundo ele, Mato Grosso está longe do mar e, por isso, é preciso melhorar o sistema de logística e infraestrutura, integrando os modais rodoviário, ferroviário e hidroviário. “Isso reduz o custo Brasil, estimula a produção, cresce e gera mais empregos e renda. É o crescimento inclusivo. ário-mínimo valorizado, ganho real. Tendo mais emprego você melhora a renda da população, crescimento com estabilidade, não deixa a inflação voltar”.

Alckmin afirmou que a ferrovia atuaria como aliada da economia sustentável, ao preservar o meio . Alckmin ainda defendeu a implementação de indústrias no Estado para complementar o agro, citando a produção de biocombustíveis. “O que vejo que pode a melhorar a produção é contratar mais gente, agregar valor, você ter uma indústria também que seja importante”.

A Ferrogrão é uma ferrovia federal, com 933 km de extensão, que ligará o de Sinop (505 km ao norte de Cuiabá) ao porto de Miritituba (PA), permitindo o escoamento da produção mato-grossense.

O projeto está paralisado desde março de 2021, quando o Psol ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com um Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), requerendo a suspensão da 13.452/2021, que alterava os limites do Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, além da construção da ferrovia, que teria parte do traçado cortando a unidade de conservação.

A ação foi acolhida pelo STF e está com relatoria do ministro Alexandre de Moraes. A previsão é de que seja colocada em pauta para julgamento somente após as eleições de 2022.

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