Sophia @princesinhamt
Política

Vice de Cuiabá destaca apoio em valores familiares e da PM: veja seu compromisso.

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A vice-prefeita eleita de Cuiabá, a tenente-coronel da Polícia Militar, Vânia Rosa (Novo), comemorou o resultado do segundo turno das eleições deste domingo (27) falando sobre a forma de trabalho que pretende adotar no município. Ela disse que terá seus valores como base, sobretudo familiares e da PM, para ajudar o prefeito eleito Abilio Brunini (PL) a comandar o Palácio Alencastro. Para isso, garante que a prática do ‘toma lá dá cá’ da atual gestão não se repetirá, mesmo admitindo que seu partido ‘está dentro’.

“A expectativa é levar o que tenho de valores, tudo aquilo que eu criei, meus valores familiares antes de tudo e na minha profissão, 25 anos de policial, e fazer essa gestão pública do Poder Executivo agora de uma forma mais ampla, além da Polícia Militar”, comentou a eleita.

Sobre assumir posição dentro do governo municipal, em alguma secretaria, a vice disse que ainda vai discutir com os partidos que apoiaram a candidatura, em meio a todo o grupo.

“A gente vai discutir com as coligações, com os partidos. Agora, que é a fase de transição, tem que verificar tudo isso com todos os gestores, não faz parte só de mim… O Novo tá dentro, somos nós. O que vai ser discutido em relação a cargos tem que ser discutido com toda a equipe. A gente tá tirando o toma lá dá cá. Chega”, acrescentou.

A policial militar admitiu que seu nome entrou na disputa justamente para garantir um maior eleitorado feminino a favor de Abilio Brunini, que tinha rejeição entre as mulheres. Experiente na atuação pelos direitos do público, tendo em vista sua atuação frente à Patrulha Maria da Penha, afirmou que continuará atuando por essa causa.

“É básico, afinal eu vim parar na política por causa da mulher. Isso, pra mim, é muito genuíno e não vou me esquecer disso. Foi essa a ideia, atrair mais mulheres para a campanha do Abilio. Desmistificar e mostrar que Abilio também precisa de mulheres e que as mulheres também têm o poder de fazer política”.

Foi assim que garantiu manter a Secretaria da Mulher. “É um retrocesso se cogitar retirar, nem o nome. Tem que existir o nome mulher na secretaria, é básico, pra mim é básico isso”. 

Por fim, aproveitou para desqualificar o governo pestista de Lula para justificar a vitória do PL, porém, sem se mostrar crente na máxima da vitória do ‘bem contra o mal’.

“Não é vitória do bem contra o mal, mas a vitória sobre um partido que não tá fazendo bem no Brasil e é nítido. Então, a gente vai mostrar como trabalhar e vamos endireitar Cuiabá. É a forma de a gente fazer administração pública”.

Fonte: leiagora

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