“A expectativa é levar o que tenho de valores, tudo aquilo que eu criei, meus valores familiares antes de tudo e na minha profissão, 25 anos de policial, e fazer essa gestão pública do Poder Executivo agora de uma forma mais ampla, além da Polícia Militar”, comentou a eleita.
Sobre assumir posição dentro do governo municipal, em alguma secretaria, a vice disse que ainda vai discutir com os partidos que apoiaram a candidatura, em meio a todo o grupo.
“A gente vai discutir com as coligações, com os partidos. Agora, que é a fase de transição, tem que verificar tudo isso com todos os gestores, não faz parte só de mim… O Novo tá dentro, somos nós. O que vai ser discutido em relação a cargos tem que ser discutido com toda a equipe. A gente tá tirando o toma lá dá cá. Chega”, acrescentou.
A policial militar admitiu que seu nome entrou na disputa justamente para garantir um maior eleitorado feminino a favor de Abilio Brunini, que tinha rejeição entre as mulheres. Experiente na atuação pelos direitos do público, tendo em vista sua atuação frente à Patrulha Maria da Penha, afirmou que continuará atuando por essa causa.
“É básico, afinal eu vim parar na política por causa da mulher. Isso, pra mim, é muito genuíno e não vou me esquecer disso. Foi essa a ideia, atrair mais mulheres para a campanha do Abilio. Desmistificar e mostrar que Abilio também precisa de mulheres e que as mulheres também têm o poder de fazer política”.
Foi assim que garantiu manter a Secretaria da Mulher. “É um retrocesso se cogitar retirar, nem o nome. Tem que existir o nome mulher na secretaria, é básico, pra mim é básico isso”.
Por fim, aproveitou para desqualificar o governo pestista de Lula para justificar a vitória do PL, porém, sem se mostrar crente na máxima da vitória do ‘bem contra o mal’.
“Não é vitória do bem contra o mal, mas a vitória sobre um partido que não tá fazendo bem no Brasil e é nítido. Então, a gente vai mostrar como trabalhar e vamos endireitar Cuiabá. É a forma de a gente fazer administração pública”.
Fonte: leiagora