Irritado com a situação, o vereador Demilson Nogueira (Progressistas) propôs que os parlamentares presentes votem apenas uma matéria e, na sequência, se retirem do plenário forçando o encerramento da sessão.
“Eu cumpro as minhas obrigações, todos os dias 9h em ponto eu estou aqui no plenário. Agora, a lamentar que a maioria dos colegas não tem esse mesmo comprometimento, quer chegar aqui tão somente na ordem do dia. Mas dos outros expedientes da Casa não participam e assim prejudicam o trabalho de alguns colegas. E mesmo assim, quando tem alguma matéria que eles votam a envergonhar, abandonam o plenário encerrando a sessão [por falta de quórum]. Essa Casa precisa ter responsabilidade”, cobrou em entrevista à imprensa.
O parlamentar alertou que a pecha de “Casa dos Horrores” tende a permanecer sobre o Legislativo cuiabano se esse comportamento continuar.
No momento da cobrança de Demilson, estavam presentes no plenário os vereadores Eleus Amorim (Cidadania), Demilson Nogueira (Progressistas), Dilemário Alencar (Podemos), Sargento Joelson (PSB), Lilo Pinheiro (PDT), Wilson Kero Kero (Podemos) e Sargento Vidal (MDB).
Em seguida, até a publicação desta matéria, também chegaram os vereadores Marcus Brito (PV), Pastor Jeferson (PSD), Eduardo Magalhães (Republicanos), Michelly Alencar (Podemos), Paulo Henrique (PV), Rodrigo Arruda (Cidadania), Felipe Corrêa (Cidadania) e Edna Sampaio (PT).
Postura rígida
Na terça (25), o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), avisou que encerraria a sessão desta quinta caso não houvesse quórum. Ele disse que abriria os trabalhos pontualmente às 9h e, caso não houvesse quórum, suspenderia por 30 minutos. Depois disso, caso não fosse composto o quórum, “este presidente vai encerrar a sessão”, alertou.
Chico, contudo, não compareceu à Casa de Leis nesta quinta sob justificativa de estar fazendo exames médicos.
Fonte: leiagora