Ele cita que há diversos fornecedores atrasados e acredita que dar um passo para trás pode ser benéfico. “A prefeitura passa essa dificuldade financeira, e eu acho que o prefeito Emanuel Pinheiro vai ter que rever alguns pontos. Voltando a saúde para as mãos dele, se for o caso, fechar um hospital”, disse o parlamentar em entrevista à Rádio Cultura na manhã desta quarta-feira (26).
Para ele, o Executivo municipal não tem condições financeiras de bancar com três hospitais, Hospital Municipal de Cuiabá, antigo Pronto Socorro e são benedito, como ocorre hoje.
Como exemplo, ele cita o antigo Pronto Socorro. segundo ele, na unidade de saúde é utilizada uma estrutura muito grande para atender uma baixa demanda. “Vou dar um exemplo, onde são 1,5 mil trabalhando para você atender 40 pessoas por dia. Então, é uma mega estrutura que envolve um dinheiro muito alto para pouca utilização”, concluiu.
Apesar das críticas com relação à saúde financeira do município referente à saúde pública, o vereador também reclamou da intervenção estadual. Para ele, o processo não está obtendo nenhum resultado prático.
“Uma grande verdade é que, se a gente for para fazer uma análise fria, não está sendo boa para o cidadão, não está sendo bom para o prefeito, não está sendo bom para o Governo do Estado e muito menos para a Câmara, porque está se tornando uma pauta política, mas na pauta quem precisa da saúde está sofrendo”, disse.
Vale lembrar que Rodrigo Arruda integra a base governista na Câmara de Cuiabá.
O vereador acredita que os resultados apresentados pela intervenção até o momento são apenas na área administrativa, não atingindo a ponta.
“A gente não pode entrar nessa pauta política só para fazer que está tendo resultado. […] Eu creio que possa estar tendo resultado na área administrativa, porque na ponta finalística até agora não houve resultado. Estão se falando o que a população quer escutar, porque está faltando medico da mesma forma, está faltando remédio da mesma forma”, finalizou.
Fonte: leiagora
