Para ele, a parlamentar petista praticou um ato “imoral e injusto”, ao demitir uma mulher gestante. “Eu acho que a Comissão de Ética deva ser provocada sobre essa atitude. Eu não vou representá-la para que, mais uma vez, ela possa de posar de vítima, que é o que ela costuma fazer nessa Casa”, disse.
Dilemário vai mais além e fala que a vereadora seria a primeira a criticar, caso isso tivesse sido feito por outro vereador.
“Se fosse você vereadora Maysa, ela estava colhendo assinaturas para pedir a sua cassação, como sempre faz, e ainda falando que uma mulher branca demitiu uma mulher grávida. Se fosse o vereador Dilemário, então, iria tripudiar em cima de mim”, completou.
. O fato fez com que a Câmara de Cuiabá desembolsasse R$ 70.075,26 de indenização, valor referente à estabilidade durante o período de gravidez e de licença maternidade, e mais R$ 2.335,83 de verbas rescisórias.
A petista fez questão de responder as críticas do seu colega de Parlamento, mas não justificou o ato da demissão em si. “O senhor não respeita só as mulheres, mas não defende as instituições, essa Casa, não respeita absolutamente nada. […] Quer mergulhar e aproveitar de toda ondA, porque não tem princípio, não tem pauta, não tem agenda. […] Ser humano deplorável”, rebateu.
Outra que também se pronunciou sobre o assunto foi a vereadora Maysa Leão (Cidadania). A parlamentar afirma que irá levar o assunto à Comissão dos Direitos da Mulher.
Diante da discussão, o presidente Chico 2000 (PL) também fez questão de se manifestar sobre o fato e explicar o porquê o Legislativo cuiabano indenizou a servidora demitida do gabinete da vereadora Edna.
“Precisamos deixar algumas coisas estabelecidas. A Mesa Diretora tão somente garantiu o direito do trabalhador, não entrou no ato da demissão, por não ter competência para isso, mas tivemos uma preocupação, porque essa Mesa faz gestão de recurso público. Encaminhamos o processo que nos foi encaminhado pela vereadora Edna, para Procuradoria, que posicionou a possibilidade do pagamento de direitos a servidores. Em razão disso, essa Mesa garantiu o direito”, finalizou.
Fonte: leiagora