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Política

Vereador bolsonarista será relator de caso Paccola e se mostra surpreso: “focado na minha candidatura ao Senado” » Esportes & Notícias

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O vereador  Kássio Coelho (Patriota)  retornará de licença e vai assumir a relatoria da Comissão de Ética para avaliar os processos de cassação e de afastamento do vereador tenente coronel Marcos Paccola (Republicanos). A informação foi confirmada pelo presidente da Comissão de Ética, vereador Lilo Pinheiro (PDT), nesta terça-feira (02). Kássio se mostrou surpreso e  revelou aos jornalistas que não queria essa função, porque está focado em sua campanha ao Senado Federal.

Lilo disse que não seria coerente o vereador Adevair Cabral (PTB) figurar como  relator do caso Paccola por ser líder do prefeito na Câmara. “Os membros titulares da Comissão de Ética são o vereador Lilo, presidente, o vereador Kássio Coelho, adjunto comigo, e vereador Adevair Cabral. Amanhã o vereador Kássio Coelho estará de volta da licença. Então a nossa escolha como presidente, designando o relator, é que quinta-feira, de forma oficial, o vereador Kássio Coelho será designado o relator desse processo que o Paccola responde. Porque o Kássio Coelho? Para ser mais coerente e mais prudente, tendo em vista o vereador Paccola ser um vereador de oposição, a gente não quer misturar as coisas, e o vereador Adevair Cabral é líder do prefeito aqui na Câmara”.

Kássio estava presente na Câmara, mesmo ainda estando de licença e afirmou que não estava sabendo do caso e que tentou tirar licença por mais 30 dias, mas não conseguiu.

“O problema não é a candidatura, é que se tivesse outra pessoa para assumir… até fui pego de surpresa, não sabia que seria eu, tentei me afastar, quando sai do legislativo que me informaram que não teria como. Não queria voltar porque tenho o foco da minha candidatura ao Senado. A gente vai apresentar a Deus, vamos orar para tomar a decisão correta, vamos comunicar à nossas equipes de trabalho. Eu não estou acompanhando, até esse momento eu estava em campanha”, explicou.

Na sessão desta terça-feira (2), a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) orientou pelo envio do processo de afastamento do vereador tenente coronel Paccola (Republicanos) à Comissão de Ética.

O voto de Chico foi pela improcedência do pedido de afastamento, seja por decisão do presidente seja do Plenário, antes da análise da Comissão de Ética. O vereador Marcrean Santos (PP) acompanhou Chico no voto. Em seguida, o parecer foi apresentado ao plenário, que votou por sua aprovação.

Desta forma, agora o caso será analisado pela Comissão de Ética. A partir de quinta-feira (4), haverá cinco sessões para que o vereador Paccola apresente sua defesa. Assim que ela for apresentada, Kássio terá no máximo 90 dias para apresentar o relatório, que depois deve ser votado em plenário.

Paccola atirou e matou o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa há pouco mais de um mês, em Cuiabá. Ele foi indiciado por homicídio qualificado e o Ministério Público apresentou denúncia contra ele. Na Câmara, a vereadora Edna Sampaio (PT) apresentou dois pedidos, um de afastamento e um de cassação. Como o de afastamento cautelar foi rejeitado, agora o caso será analisado pela Comissão de Ética da casa.

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