Javier Milei, recém-empossado presidente da Argentina, falou na cara dos globalistas de davos que o mundo experimenta uma onda de neo socialismo: um surto de governantes que querem praticar um Estado totalitário que se traveste de pai dos pobres, sufocando o médio e micro empreendedor, arrancando-lhe impostos até a medula e, por óbvio, impedindo o crescimento do mercado de trabalho e metendo leis que dividem a sociedade entre oprimidos e opressores. Neo marxismo em nova embalagem identitária.
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Antes, ricos contra pobres; agora, negro contra branco, homem contra mulher, gay contra hétero, patrão contra empregado e por aí vai. Este neo socialismo apontado por Milei é representado justamente pelos globalistas de , na Suíça, que é o centro de reunião globalista por excelência.
Por globalismo entenda-se uma junta de burocratas não eleitos que formam organismos sociais como Organização Mundial da Saúde, Banco Mundial e e que controlam políticas sociais e coletivas para além da autonomia das soberanias. Último exemplo de globalismo na veia foi a ordem da OMS que regulou toda a política de saúde pública mundial do planeta durante a pandemia, com erros desastrosos como o do isolamento social, que gerou o aumento da miséria mundial e provocou, provavelmente, muito mais mortes que a própria covid-19.
Quase ninguém, claro, noticiou porque sofreria sanções, seria censurado ou preso. Socialismo puro clássico renovado em experimento mundial. Política única, a ser obedecida, senão vai preso — e com censura prévia explícita.
Milei é, portanto, um sujeito que propõe liberdade como remédio pra este surto de autoritarismo global. O argentino sabe do que fala. A Argentina é um modelo do que a esquerda pode fazer ao arruinar um país por suas falsas boas intenções. Só nos últimos anos, o desemprego, a inflação e a pobreza aumentaram drasticamente devido a um modelo de inchaço de Estado que sufoca o mercado de trabalho e esmaga a liberdade econômica.
“A Argentina é um modelo do que a esquerda pode fazer ao arruinar um país por suas falsas boas intenções”
Adrilles Jorge
O populismo de esquerda levou a Argentina à ruína. Milei, mesmo sendo um sopro de esperança ao povo argentino, é massacrado diariamente. Massacre que ocorre justamente pela imprensa mundial coletivista e por todos os atores globalistas que querem uma espécie de império global de opinião única disfarçada de Estado misericordioso que distribui migalhas às pessoas a quem sufocaram o potencial de crescimento.
Do lado de cima do planeta, é favorito a voltar ao poder nos Estados Unidos. A população norte-americana percebeu que foi enganada pela imprensa e pelos atores políticos “progressistas”, que criaram uma falsa crise no país durante as últimas eleições.
No governo Trump, o país respirou ótimos índices sócio econômicos. Havia quase pleno emprego, empresários e trabalhadores prosperavam, unindo hispânicos, negros, mulheres, gays, brancos, todos na união do trabalho para além de divisões binárias identitárias deste neo marxismo cultural que divide para que ditadores reinem.
O mundo mesmo era mais seguro com Trump no poder. Rússia controlada, negociações de paz com a Coreia no Norte, Israel negociando a paz com o mundo árabe, nada de grandes guerras. E a grande mídia norte-americana inventou que — olha a coincidência com o Brasil — Trump era um candidato a ditador que ameaçava a democracia e era um irresponsável assassino que matou gente na pandemia porque queria que pessoas fossem livres para trabalhar.
Resultado: manipularam as consciências, e Joe Biden, um homem senil, sem vontade e sem discurso, governado pelas forças democratas, ganhou as eleições em 2020. Imediatamente, grupos radicais terroristas islâmicos tomaram o Afeganistão, a Rússia invadiu a Ucrânia em guerra sangrenta, o Hamas matou, torturou, estuprou, degolou mulheres e crianças em Israel, o antissemitismo foi alimentado no mundo todo.
“Manipularam as consciências, e Joe Biden, um homem senil, sem vontade e sem discurso, governado pelas forças democratas, ganhou as eleições em 2020”
Adrilles Jorge
E a economia dos EUA desabou com o decrépito e senil Biden, que foi colocado no poder pela grande mídia mentirosa. E a grande mídia mentirosa mundial, com apoio da grande mídia mentirosa brasileira, que trata Donald Trump como um potencial ditador que ameaça a democracia mundial com autoritarismo e fake news. Qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência.
Mas por que diabos a mídia, tanto a norte-americana quanto a brasileira, odeiam Trump, Jair Bolsonaro e Milei? Porque todos esses jornalistas militantes anseiam por uma espécie de ditadura global socialista em que as liberdades individuais sejam substituídas por aquilo que eles acham ser a promessa de um paraíso coletivista que combata preconceitos históricos contra negros, mulheres, gays e etc.
Um paraíso que lhes foi vendido em universidades de comunicação ou fúrias mundiais como o de Davos, que repetem a velha cantilena marxista em roupagem renovada para sempre dividir a sociedade entre explorados e exploradores. E, assim, estabelecer uma ditadura global — globalista — “do bem”.
Só falta combinar com o povo, que tem sentido na pele o resultado das verdadeiras mentiras políticas traduzidas em políticas públicas desastrosas como a de Biden, da esquerda peronista na Argentina e da pseudociência da globalista OMS.
Aqui no Brasil a situação é pior. Se nos EUA e na Argentina, as pessoas parecem estar aprendendo com os erros e manipulações da mídia, aqui jogamos novamente o pior presidente da República no poder depois de o Judiciário e mídia o reabilitarem, o tirando da cadeia. Não só ruina econômica à vista com Estado inchado temos perseguições políticas, censura. Prisões arbitrárias se somam à crise econômica que se avizinha depois da eleição do partido mais corrupto da história das repúblicas no mundo.
Tudo por aqui aqui é sufocante:
- o Judiciário manda no país;
- o presidente foi tirado da cadeia para voltar à Presidência da República;
- a imprensa apoia medidas ditatoriais de perseguição; e
- o Congresso se acovarda em silêncio omisso.
Bolsonaro, Milei e Trump foram fenômenos oriundos da liberdade das redes sociais, que mudaram a geopolítica mundial, centrando seus governos no princípio da liberdade plena. No Brasil, esta liberdade esta sendo massacrada diariamente. Há hoje — no mundo e mais fortemente no Brasil — uma forte reação à ampliação da liberdade do povo, que pela primeira vez fala por si mesmo por meio de canais de comunicação da internet.
“[Há] uma forte reação à ampliação da liberdade do povo”
Adrilles Jorge
Jornalistas e empresas de comunicação, assim como juízes intelectuais e velhos atores políticos, querem destruir a voz popular e falar pelo povo. E estes três fenômenos — Trump, Bolsonaro e Milei — são ameaças a essa tentativa de retomada de uma ditadura de opinião única no mundo que piora a vida de todos.
Nos EUA e na Argentina, as pessoas começaram a acordar para a retomada da liberdade. No Brasil, estamos na espiral sombria do desastre. Oxalá os bons ventos da Argentina e dos Estados Unidos possam soprar por aqui em breve.
Leia também: “A aposta na liberdade”, artigo de Ubiratan Jorge Iorio publicado na Edição 193 da Revista Oeste