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Política

Transparência Internacional afirma: Inquérito sobre Fake News é ilegal

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Grupo do Whatsapp Cuiabá

Em meio a divulgações do jornal Folha de S.Paulo sobre do ministro do Alexandre de Moraes, a organização não governamental (ONG) Transparência Internacional usou as redes sociais para criticar o Inquérito das Fake News. A publicação foi ao ar neste domingo, 18. 

“O conteúdo das mensagens [da reportagem da Folha] é muito menos grave do que o conteúdo dos autos”, escreveu a ONG. “As mensagens mostram procedimentos ‘fora do rito’. O Inquérito das Fakenews é fora da lei. Que o debate gerado ajude contra a cegueira deliberada de muitos frente aos abusos sistemáticos.” 

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Ministro Dias Toffoli Durante A Sessão Plenária No Stf Realizada No Dia 13 De Junho De 2024 | Foto: Andressa Anholete/Sco/Stf

Em 14 de março de 2019, o então presidente do STF, o ministro Dias Toffoli, abriu uma investigação para analisar a suposta existência de milícias digitais antidemocráticas. O relator do caso, que , é justamente Alexandre de Moraes. 

Posteriormente, Moraes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), utilizou seu gabinete no STF para realizar pedidos diretos, por WhatsApp, ao gabinete do TSE, ou seja, fora do rito normal. Apesar da Folha mostrar conversas entre subordinados do magistrado, alguns ministros saíram em defesa do colega, como o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Flávio Dino. 

As críticas em cima do caso são em razão da natureza do Inquérito das Fake News. Foi o próprio STF que abriu o inquérito, que julgou o inquérito, e, agora, depois da reportagem da Folha, soube-se que partiu do STF o pedido de investigação do inquérito. O Poder Judiciário é inerte e só deve agir quando provocado.

transparência internacional - judiciário brasileiro
Judiciário Brasileiro Recebeu Críticas De Ong Internacional | Foto: Reprodução/Unsplash

Na sexta-feira 16, a ONG Transparência Internacional . Ela também citou os abusos do ministro Alexandre de Moraes como mais um dos cometidos pela Corte Suprema do Brasil.

Em seguida, a Transparência Internacional relembrou alguns atos de censura que partiram da Corte, como a “censura judicial” à revista Crusoé, em 2019.

Fonte: revistaoeste

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