Assessores próximos de Luiz Inácio Lula da Silva definiram como uma “operação de guerra” a transferência do presidente para a cirurgia à qual foi submetido na madrugada desta terça-feira, 10. Lula foi levado de Brasília para o , em São Paulo, para a drenagem de um hematoma, depois de identificada uma hemorragia cerebral na noite de terça 9.
A urgência para que Lula chegasse a o mais rápido possível gerou a comparação com operações de guerra. O petista desembarcou na capital paulista às 23h de ontem, acompanhado de Janja. Ele já havia ido à unidade de do Sírio Libanês na tarde do mesmo dia, devido a dores de cabeça.
Na madrugada desta terça-feira, 10, um assessor disse ao O Globo que a recuperação estava sendo “como um pós-cirúrgico normal, como qualquer cirurgia com anestesia”. Lula acordou zonzo e dormiu novamente algumas vezes. “Tudo dentro do esperado”, segundo o assessor.
Os médicos decidiram pela transferência depois de alguns exames, dentre os quais uma ressonância magnética, que revelou hemorragia intracraniana. A lesão, de acordo com os médicos, resulta do acidente domiciliar sofrido em outubro, no banheiro do Palácio da Alvorada.
De acordo com a equipe médica de Lula, que deu entrevista coletiva na manhã desta terça, a cirurgia foi bem-sucedida. O petista deve ter alta até o começo da semana que vem.
Fonte: revistaoeste