A defesa de , ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do durante a presidência do ministro , solicitou o adiamento de seu depoimento à corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. O depoimento estava agendado para esta segunda-feira, 9, e se refere ao recebimento de dados sigilosos.
Ele alegou estar impossibilitado de comparecer por razões médicas e anexou à petição um atestado. O pedido ocorre em meio a uma investigação que se iniciou depois da revelação de trocas de mensagens entre assessores de Moraes.
Nessas mensagens, o policial militar Wellington Macedo, trabalhando no STF, solicitou informalmente relatórios ao setor de combate à desinformação do TSE. O então assessor obteve os dados com a ajuda de um policial civil de São Paulo.
Tagliaferro enfatizou a necessidade de manter a identidade do policial civil em sigilo. “O nome dele fica somente entre nós”, escreveu o segurança de Moraes. Em resposta a essas revelações, a corregedoria da Polícia Civil abriu um procedimento para investigar o caso e esclarecer o envolvimento de Tagliaferro e outros servidores.
Tagliaferro foi ouvido pela Polícia Federal em 22 de agosto e negou qualquer negociação relacionada ao vazamento das mensagens divulgadas pela mídia. Ele também afirmou que não foi procurado para vender o material com as conversas.
Perito em crimes cibernéticos e ex-servidor do TSE, Eduardo Tagliaferro está no centro do escândalo que envolve o vazamento de mensagens de integrantes da Corte, divulgados pela Folha de S.Paulo. Segundo o jornal, .
Citado em mais de dez reportagens publicadas pela Folha, o ex-chefe da AEED passou de homem de confiança de Moraes a traidor do ministro, acusado de ser o responsável pelo vazamento das mensagens. Na quinta-feira 22, Tagliaferro depôs na Polícia Federal em São Paulo, em uma investigação aberta por ordem de Moraes.
Em entrevista exclusiva a , Tagliaferro nega veementemente as acusações de que teria feito os dados de seu celular vazarem. Ele acredita que as informações podem ter sido coletadas quando o aparelho foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo, em 2023. Tagliaferro nega ter cometido o crime.
O leitor pode acompanhar a entrevista completa com Eduardo Tagliaferro ao clicar neste .
Fonte: revistaoeste