O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou na segunda-feira 3 um pedido para que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fosse investigado no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. O caso envolve mais de 40 investigados, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentar dar golpe enquanto ainda era presidente da República.
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De acordo com a Polícia Federal, Tarcísio esteve no Palácio da Alvorada no mesmo dia em que um documento apócrifo, chamado de “minuta do golpe”, circulou entre os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, depois do segundo turno das eleições presidenciais.
O pedido para a inclusão de Tarcísio no inquérito foi feito pela Bancada Feminista do Psol, mandato coletivo da sigla na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Moraes declarou ter acolhido o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou não haver elementos que indicassem a participação de Tarcísio na reunião de discussão da “minuta”. O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, se manifestou contra a inclusão do governador no inquérito no mês passado.
Em novembro de 2024, a PF indiciou 40 pessoas no inquérito pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Além de Bolsonaro, foram indiciados o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Walter Souza Braga Netto; e o ex-assessor presidencial Filipe Martins.
Redação , com informações da Agência Estado
Fonte: revistaoeste