O emedebista afirma que a Capital fica sobrecarregada e acaba investindo muito mais do que determina a lei, devido a alta demanda do interior do estado.
“Tem 50 ambulâncias ou mais por dia que é do interior. A lei diz que se deve gastar 15% com a saúde, e eu tenho certeza que a Capital deve gastar mais de 30%, mais do que o dobro do que manda a lei e não da conta. A saúde realmente é complicada. Eu acho que o próprio governo vai ter dificuldade em ajustar essa questão da saúde de Cuiabá”, disse.
Neste sentido, o congressista afirma que somente com a inauguração dos Hospitais de Tangará da Serra, Alta Floresta e Confresa, a saúde da Capital irá respirar, especialmente no que diz respeito a questão financeira.
“Quando ficarem prontos os hospitais regionais que o governo está construindo em Tangará, Juína, Alta Floresta e Confresa, vai desafogar a Capital. Agora, Cuiabá está pagando um preço, o custo do interior está caindo no cofre da prefeitura de Cuiabá. Eu fui prefeito e sei do que eu estou falando, não adianta eu querer esconder uma realidade que a gente sabe que acontece”, enfatizou.
O Governo do Estado está no comando da saúde de Cuiabá desde o mês passado, por determinação do judiciário de Mato Grosso. O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) vem buscando reverter a decisão no Supremo Tribunal Federal (STF, mas ainda não obteve êxito.
Ele, inclusive, pediu ajuda ao Diretório Nacional do MDB, que ingressou com um recurso visando derrubar a intervenção na Capital. A medida, inclusive, foi bastante criticada pela deputada estadual Janaina Riva, que também é filiada ao partido.
Para Juarez, é normal a agremiação defender o seu filiado. “Um prefeito do MDB que pediu um auxílio a executiva nacional, nada mais normal de o partido atender ao pedido de um filiado, prefeito de uma capital. Vejo com naturalidade”, finalizou.
Fonte: leiagora