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Política

Shein e AliExpress criticam taxação: impacto e posicionamento das gigantes do e-commerce.

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As varejistas asiáticas e AliExpress afirmaram, nesta -feira, 29, que o fim da isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50 é um retrocesso.

Inicialmente, a tributação era de 60%, . 

“São três retrocessos”, disse Felipe Feistler, um dos gerentes da Shein, em à revista Exame. “O primeiro, e mais , é limitar o acesso da classe C, D e E ao consumo. Serão quase 180 milhões de pessoas impactadas com essa medida.”

De acordo com Feistler, um vestido de R$ 81 passará a custar R$ 98 com o imposto de importação. Ele também diz que a decisão da Câmara dos Deputados vai contra a “igualdade tributária” e as práticas internacionais. 

Na mesma linha, a AliExpress informou que foi “surpreendida” com a decisão do Parlamento brasileiro. Segundo a empresa, a medida vai desestimular o investimento estrangeiro. 

“A decisão desestimula o investimento internacional no país”, disse a nota da empresa. “Com isso, o Brasil vai se tornar um dos países com a maior alíquota para compras de itens internacionais do mundo.”

Em contrapartida, a Shopee afirmou que apoia a medida aprovada pela Câmara dos Deputados. 

“Nosso foco é local”, informou a empresa, por meio de nota. “Queremos desenvolver cada vez mais o empreendedorismo brasileiro e o ecossistema de e-commerce no país e acreditamos que a iniciativa trará muitos benefícios para o marketplace. Não haverá impacto para o consumidor que comprar de um dos nossos mais de 3 milhões de vendedores nacionais que representam nove em cada dez compras na Shopee no país.”

Fonte: revistaoeste

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