Conteúdo/ODOC – A senadora Margareth Buzetti (PSD) rebateu as acusações, do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), ao qual ela é suplente, de que não teria voz própria para escolher quem apoiar, a respeito da candidatura a Prefeitura de Cuiabá. Em nota divulgada à imprensa nesta sexta-feira (1º), a parlamentar classificou as declarações como descabidas e deturpadas, e esclareceu que a lealdade não se confunde com a ausência de voz própria, rebatendo as insinuações do ministro sobre sua postura política.
“A verdadeira lealdade se constrói por meio do diálogo e da colaboração mútua, e não por imposições ou mandatos”, afirmou a senadora, reiterando seu compromisso com o grupo que a ajudou a ser eleita em 2020. Ela destacou que este compromisso vai além de um simples alinhamento político, sendo baseado em valores e ideais compartilhados.
Ainda nesta quarta, o ministro Carlos Fávaro criticou a mudança ma postura da senadora, que tinha declarado apoiar Fabio Garcia na disputa pelo comando do Alencastro. Porém, com a decisão do grupo de apoiar Eduardo Botelho (UB), a parlamentar optou por seguir as ordens do governador Mauro Mendes (UB), e de também apoiar a candidatura do deputado estadual.
Para Fávaro, a mudança demonstrou que Margareth não tem opinião própria, seguindo sempre o entendimento do presidente regional do União Brasil, Mauro.
Buzetti lamentou o fato de o ministro ter optado por ataques pessoais em vez de abordar as questões políticas de forma construtiva. Ela ressaltou que as declarações do ministro contra ela e outros políticos do PSD demonstram a incoerência do agressor, que se tornou uma voz isolada em Mato Grosso ao defender a administração do prefeito Emanuel Pinheiro.
“Como grupo, defendemos uma Cuiabá melhor e diferente do que estamos vivendo atualmente”, afirmou Buzetti, enfatizando que essa também é a vontade de outros membros do PSD. Ela concluiu a nota reafirmando seu compromisso com o grupo e sua postura firme em busca de uma gestão que represente verdadeiramente os interesses da população.
Fonte: odocumento