O senador apresentou uma Proposta de Emenda à constituição (PEC) para anistiar os presos no 8 de janeiro.
“Cumpre lembrar que, no curso dos chamados ‘atos de 8 de janeiro’, apenas uma pequena parcela dos manifestantes se envolveu em atos violentos, ao passo que a grande maioria dos cidadãos ali presentes agiram a todo momento de forma pacífica e, mesmo assim, muitos foram presos e processados injustamente”, observou Bittar, na PEC.
Além disso, a PEC também propõe restaurar os direitos políticos dos cidadãos declarados inelegíveis “em face de atos relacionados às Eleições de 2022”. Se aprovada, a PEC pode pôr o ex-presidente Jair Bolsonaro de volta no xadrez político. Para uma PEC ser admitida, ela precisa de 308 votos, dos 513 deputados, e 49 votos, dos 81 senadores.
“É com o objetivo de resguardar esses direitos que apresentamos esta proposta de emenda à Constituição, a fim de colocar um fim à perseguição que vem sendo perpetrada contra inúmeros cidadãos brasileiros, sejam políticos ou não, por conta de suas opiniões e posicionamentos ideológicos”, afirma trecho da PEC.
Além de PEC, Congresso também tem projeto de lei para anistiar presos do 8 de janeiro
Paralelo à PEC de Bittar, está em discussão no Congresso Nacional um projeto de lei do senador Hamilton Mourão, também para anistiar presos do 8 de janeiro.
A proposta de Mourão concede um perdão aos que forem condenados aos crimes de golpe de Estado e abolição violenta do estado democrático de Direito, mas não abrange os crimes de deterioração do patrimônio tombado, dano qualificado ao patrimônio da União e associação criminosa.
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Fonte: revistaoeste