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Política

Senado vai votar PEC das Drogas proposta por Alcolumbre em comissão

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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), marcou para a quarta-feira 11 a análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza qualquer porte e posse de drogas no colegiado. A decisão ocorre depois do pedido da oposição e de líderes do Senado.

Apesar de dizer que a PEC das Drogas será apreciada na próxima semana, o relator do texto, senador Efraim Filho (União Brasil-PB), ou no plenário do Senado no mesmo dia.

Na semana passada, em pronunciamento no plenário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), autor da PEC das Drogas,

As movimentações no Legislativo em torno da matéria ocorrem dias depois de , pedir vistas em um julgamento para consumo próprio. Falta apenas um voto para a Corte obter maioria em favor do tema.

A PEC vai na contramão daquilo que o Supremo caminha para decidir, ao fixar uma quantidade do porte de maconha para caracterizar uso pessoal, e não tráfico de drogas. A quantidade ficaria entre 25 e 60 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas de Cannabis. Contudo, ela será definida quando o julgamento for finalizado.

O presidente do Senado indicou não haver problemas caso o STF defina a quantidade de maconha que vai diferenciar um usuário de um traficante, desde que a Corte não descriminalize o porte da entorpecente. 

A mudança que Efraim traz no relatório é que a PEC das Drogas dê ao usuário de entorpecentes alternativas de prestação de serviços à comunidade, e que a solução não seja o encarceramento do usuário. “A criminalização vai permanecer, mas separando o usuário”, contou, ao apresentar o texto.

Atualmente, a Lei de Drogas prevê oito circunstâncias para diferenciar o traficante do usuário de drogas, sendo: quantidade, natureza da substância apreendida, local e condições da ação delituosa, circunstâncias sociais, pessoais, conduta e antecedentes criminais.

O objetivo de Efraim é fazer com que a decisão sobre a quantidade que vai diferenciar um usuário de um traficante permaneça nas mãos da autoridade policial e judicial.

Fonte: revistaoeste

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