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Política

Secretário seria ouvido por CPI sobre retirada de computadores da SMS durante intervenção

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O secretário de Ordem Pública de Cuiabá, Leovaldo Sales seria o próximo a ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura se houve abusos por parte da equipe de intervenção na saúde de Cuiabá. A convocação foi aprovada antes de o presidente da CPI, vereador Luis Cláudio (PP), decidir suspender os trabalhos até que o pedido de intervenção seja julgado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Leovaldo foi quem assim que a . 

Além dele, os vereadores da CPI da Intervenção solicitaram também que os médicos Carolina Santos Arruda, Eliana Siqueira Carvalho, Ramos da Silva Junior e Roberta Felício Simões comparecesse. A oitiva deles ocorreria na segunda-feira (5), às 9h, na sede da Câmara Municipal de Cuiabá.

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Contudo, na quarta-feira (1º), o procurador-geral de Justiça Deosdete Cruz Júnior protocolou uma representação junto ao desembargador Orlando Perri, . Para o chefe do Ministério Público, o Parlamento municipal não tem competência para investigar a intervenção estadual na saúde da Capital, a qual foi decretada pelo Judiciário.
O presidente da CPI então resolveu aguardar que o julgamento do pedido de intervenção seja concluído pelo TJ.   

O , mas foi adiado em razão de pedidos de vista. Apesar do adiamento, cinco desembargadores já se posicionarem a favor da intervenção estadual na Saúde do município. Trata-se de Paulo da Cunha, Rui Ramos, Carlos Alberto e Maria Erotides, que acompanharam o voto do relator, desembargador Orlando Perri.

A CPI

A CPI da Intervenção tem causado polêmica porque foi criada para apurar os atos publicados pelo interventor Hugo Felipe Lima durante os seis dias em que a intervenção ficou em vigor na saúde de Cuiabá. Neste período, foram tomadas diversas medidas que foram desde várias exonerações, inclusive, de indicados dos próprios vereadores, recadastramento de servidores, levantamento de contratos e de fornecedores, o que causou desconforto na gestão municipal. 

Além disso, vale lembrar que em decorrência do que foi apurado em seis dias, duas operações já foram deflagradas recentemente que apuram desvio de recursos públicos. Uma delas resultou na prisão do ex-secretário Célio Rodrigues, e também outra que apura o contrato de chipagem de animais. 

Outra situação curiosa é de que enquanto os vereadores apuram os atos no período de intervenção, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) julga na próxima semana o pedido de intervenção, que já conta com cinco votos favoráveis para que novamente o Estado assuma a saúde de Cuiabá.

Fonte: leiagora

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