“4,83% significa mais de R$ 800 milhões na folha do Estado. Nós já noticiamos essa semana e mostramos aos secretários que nós já entramos num limite prudencial”, afirmou Mauro Mendes.
A decisão contraria o que era defendido por deputados estaduais, que pregavam porcentagem maior do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Mendes afirmou entender o posicionamento dos deputados, mas destacou que é preciso ter prudência.
“Nós sabemos que temos tantas e tantas outras responsabilidades. Entendo o lado dos deputados, ficar falando, mas eu, como Executivo, eu faço o que é certo. O certo é dar o RGA e vai ser dado pronto e acabou”.
“O correto é dar o RGA 4,83%, a ser encaminhado na semana que vem para a Assembleia Legislativa”. O projeto original previa uma revisão no patamar de pouco mais de 3,85%, conforme apontavam as tendências de mercado. Contudo, a inflação teve alteração no decorrer de 2024
Segundo Mauro, com essa revisão, o governo se aproxima do limite prudencial da folha, conforme estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual. Os dados do Estado demonstram que a folha está crescendo acima da inflação, porque, além da RGA, existe o crescimento real pelas progressões de carreira.
Dados apresentados pela equipe econômica do governo e da Secretaria de Planejamento e Gestão apontam que o aumento é superior a 3%. Além disso, há as despesas das novas contratações realizadas via concurso público, o que já acende uma luz amarela nos gastos com a folha.
Fonte: Olhar Direto