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Política

Secretário da Sinfra critica Emanuel e o responsabiliza pelo não asfaltamento de 11 bairros em Cuiabá

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Por Esportes & Notícias

O secretário Marcelo Oliveira, conhecido como Marcelo Padeiro, criticou na sexta-feira (25), o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV), pelo não asfaltamento de 11 bairros na capital. O governo assinou em julho a ordem de serviço no valor de R$ 55 milhões, mas até agora as obras não começaram.

O deputado estadual Elizeu Nascimento realizou uma audiência pública no dia 23 deste mês, para tentar achar uma solução que resolva o problema dos moradores destes bairros. Stop alegou que a culpa das obras não terem iniciado, é por causa que Cuiabá está recebendo um tratamento diferenciado dos outros 140 municípios que possuem parceria com o governo. Padeiro alega que quem perde com isso, é a população.

“Os prejudicados são os 11 bairros e a população. O prefeito se acha no direito de não deixar o Estado entrar para começar as obras. O Estado já fez as conclusões da análise, aprovou o projeto e licitou as obras. O importante não é quem faça, mas sim que os moradores sejam respeitados. Falta de vontade do próprio prefeito”, diz Padeiro.

Em relação a fala de Stopa, Marcelo alegou que para se fazer parceria com o município, é uma questão de mão dupla, e que o governador Mauro Mendes (União) não confia em Emanuel para que tal parceria seja feita. O prefeito pode ser novamente afastado do cargo no próximo dia 07 de dezembro, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) realiza o julgamento de Emanuel, referente as investigações da operação Capistrum.

“A gente faz parceria com que não nos respeita? Não tenha dúvida que é [questão de confiança]. Parceria é uma via de mão dupla. Quando se faz uma, todos saem ganhando. Nesse caso, de Cuiabá o governo quer fazer parceria com o povo cuiabano”, detalhou.

O imbróglio sobre o asfalto continua, e neste final de semana, o vice-prefeito foi filmado criticando a audiência realizada por Elizeu Nascimento, dizendo que não é competência da Assembleia Legislativa cobrar obras no município, porém, nem mesmo quando os vereadores realizaram uma audiência pública para tratar do assunto, o município encaminhou um representante.

Fonte: esportesenoticias

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