, disputou as eleições de 2022 para o Senado como suplente do ex-deputado federal Aldo Rebelo. Ela é filiada ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), que, na terça-feira 9, anunciou apoio à candidatura de Guilherme Boulos (Psol).
Maria Auxiliadora está de forma interina no cargo, mas pode permanecer à frente da pasta. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.
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O presidente do diretório municipal do PDT, Antonio Neto, disse que o partido desautoriza os filiados a assumirem cargos na gestão do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB).
“Se algum filiado decidir pela participação, será convidado a se desfiliar ou tomaremos as ações internas cabíveis”, afirmou o pedetista, ao reafirmar o apoio da sigla a Boulos.
Quem é Maria Auxiliadora
Ela é formada em letras pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da e pós-graduada em Relações Internacionais pela Sociedad de Estudios Internacionales de Madri, na Espanha.
Maria Auxiliadora também atuou como embaixadora do Brasil na Costa do Marfim e na Malásia. Além disso, a secretária trabalhou como diplomata em Madri, Maputo, Lisboa e Quito. Nas últimas eleições, Maria foi candidata ao Senado como suplente do ex-ministro Aldo Rebelo.
Marta Suplicy pede demissão a Ricardo Nunes para compor chapa de Boulos nas eleições de São Paulo
Na terça-feira, Marta Suplicy pediu demissão do cargo de secretária de Relações Internacionais ao prefeito Ricardo Nunes.
Ela divulgou a carta de demissão que entregou ao chefe do Executivo municipal. No texto, a ex-prefeita afirmou que o cenário político da cidade “prenuncia uma nova conjuntura”.
Em nota, a prefeitura disse que “ficou decidido, em comum acordo, que ela [Marta] deixa as suas funções na Secretaria Municipal de Relações Internacionais”.
A decisão de Marta ocorre um dia depois de ela aceitar o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para retornar ao PT e ser candidata a vice na chapa de Boulos.
Marta Suplicy deixou o partido em 2015
A ex-prefeita deixou o PT em abril de 2015. Na época, disse que o partido era reincidente em casos de desvios éticos.
“É de conhecimento público que o Partido dos Trabalhadores tem sido o protagonista de um dos maiores escândalos de corrupção que a nação brasileira já experimentou”, disse Marta, em carta aberta ao partido. “Sendo certo que, mesmo depois da condenação de altos dirigentes, sobrevieram novos episódios a envolver a sua direção nacional.”
Fonte: revistaoeste