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Política

Se STF derrubar eleição de Botelho, Russi não deve pleitear presidência

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Mesmo se o () firmar decisão contra a reeleição do deputado Eduardo Botelho (União) como da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, o deputado Max Russi (PSB), atual primeiro-secretário, não deve buscar a presidência da Casa. Ao invés disso, foca em disputar o comando do legislativo estadual no biênio 2025/2026.

“Eu espero e tô torcendo para que não mude. Já tivemos uma eleição e estou bastante tranquilo. Eu penso em disputar a próxima, daqui a dois anos. Se disputar agora, não poderei disputar a próxima por causa da Constituição”, disse Max, na manhã desta quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa.

Bastidores

Nos bastidores, as informações são de que Russi tem um acordo de cavalheiros firmado com Botelho para o pleito pela presidência da ALMT de 2025/2026 e uma mudança na composição atual da Mesa Diretora colocaria isso em risco e poderia aumentar a chance de outros parlamentares interessados em estar nos dois cargos, como Janaina Riva (MDB) e Júlio Campos (União).

Isso porque a última alteração na Constituição Estadual proíbe a reeleição para o mesmo cargo. Ou seja, o presidente do atual biênio não pode ser reconduzido em 2025/2026. Além disso, caso haja qualquer possibilidade de reversão judicial de uma decisão que venha a tirar Botelho do comando da Casa, o presidente que assumir não se verá com autonomia para mudar quadros estratégicos da Assembleia Legislativa.

STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal (STF), votou contra a reeleição do deputado estadual Eduardo Botelho (União) ao cargo de presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. 

A decisão do relator foi apresentada no julgamento virtual da ADI 6674, proposta pelo Rede Sustentabilidade, que questiona a validade do art. 24, § 3°, da Constituição de Mato Grosso, que trata da eleição para os cargos diretivos da Mesa Diretora do Parlamento estadual. O voto foi acompanhado pela ministra Carmen Lúcia.

O julgamento foi iniciado no (17) e até sexta-feira (24) os ministros do STF poderão apresentar seus votos, seguindo ou divergindo do relator.

Fonte: leiagora

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