“Ele sabe bem o que faz por lá. A diferença é que se o governo federal não tem dinheiro, ele solta um cheque especial, o caixa do governo federal fura o teto, emite dívida. Os governos estaduais e municipais não podem fazer isso. Aqui, ou você arrecada e gasta de maneira coerente, ou entra em colapso rapidamente. O governo federal, não. [Ele] emite dívida, aumentando o déficit público, até que um dia vai explodir e nós vamos pagar essa conta”, analisou o governador, no dia 1º, no Palácio Paiaguás.
Mauro é crítico da redução do imposto sobre circulação de mercadorias e serviço (ICMS) dos combustíveis desde quando anunciada pela gestão federal anterior, sob comando de Jair Bolsonaro (PL). Para o governador, antes de reduzir o imposto, era necessária a realização de um amplo estudo.
Em Mato Grosso, quando a redução foi anunciada, em 2022, Mauro Mendes chegou a chamar a medida de eleitoreira e afirmou que o Estado seria prejudicado. O governador também fez várias críticas à política de preços da Petrobras, a qual garantiu o segundo maior lucro do mundo entre petrolíferas, mas pesou para a população mato-grossense.
“Muitas vezes, falou-se que o culpado era o ICMS, mas ele está congelado com diesel de R$ 5,20 e o diesel já está chegando em R$ 8. Então, todo esse aumento dado até esse momento foi culpa, única e exclusivamente, de mercado e da Petrobras”, disse em junho de 2022.
O presidente Lula também fez várias críticas à política de preços da Petrobras e prometeu buscar formas de a alterar. O petista chegou a anunciar o fim da isenção de ICMS, mas recuou e assinou uma medida provisória garantindo isso por mais dois meses, no caso da gasolina e do etanol, e até o final de 2023 para o diesel.
Fonte: leiagora