A polarização da eleição de 2022 acabou sendo levada para o Senado e se dividiu entre apoiadores de Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Porém, mais uma vez, quem definiu foi o Centrão. O bloco de oposição, formado por PL, Republicanos e PP, no Senado, conta com a participação de 22 parlamentares. Porém, eles somaram-se a mais 10 senadores, não conseguindo voto suficiente para tirar Pacheco da Presidência.
Os bolsonaristas queriam que Marinho assumisse o Comando do Congresso para desenterrar os pedidos de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Da bancada de Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL), que foi empossado para o segundo mandato junto com outros 26 parlamentares, votou em Marinho. Ele foi inclusive, um dos grandes articuladores da candidatura de Marinho e assumiu a liderança do bloco de oposição nesta quarta. Já o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), retonou ao Senado para garantir o voto em Pacheco, já que não havia um posicionamento de sua suplente Margareth Buzetti (PSD), que vinha sendo pressionada pelos industriários a votar em Marinho.
Já Jayme Campos (União) foi o único que manteve o sigilo sobre o voto. Porém, ele havia informado que seguiria a orientação do partido que foi por apoiar Pacheco, mas adiantou que deixaria os parlamantares livre para escolher.
Fonte: leiagora