Na tarde deste domingo, 7, o ex-deputado Roberto Freire publicou em seu perfil no Twitter/X uma crítica à onda de censura praticada pelo (STF). Ao comentar a situação, Freire referiu-se diretamente ao ministro Alexandre de Moraes.
Filiado ao antigo PPS, atual Cidadania, Freire acumula mais de 44 anos de serviços prestados como parlamentar; tendo integrado a Constituinte de 1988 e concorrido à presidência da República em 1989. Em sua publicação, o político comenta a declaração de Jorge Messias, ministro na Advocacia-Geral da União e procurador da Fazenda Nacional, que disse que “é urgente regulamentar as redes sociais”.
O ex-candidato à presidência contrapõe Messias referindo-se ao autoritarismo atribuído ao magistrado do STF no âmbito de sua censura às redes sociais. Messias critica o empreendedor , afirmando que “não podemos conviver em uma sociedade em que bilionários com domicílio no exterior tenham controle de redes sociais e se coloquem em condições de violar o Estado de Direito”.
Não há ameaça alguma a nenhuma autoridade brasileira.
Há sim, algo estranho acontecendo no país com a aplicação das leis . Falta transparência e o mais grave, parece haver uma confusa ideia sobre o Democracia e o império da lei. Não existe império de instituições que as aplicam e… https://t.co/FoUSdj2fEp— Roberto Freire (@freire_roberto) April 7, 2024
O procurador da Fazenda afirma que o empresário sul-africano descumpre ordens judiciais do Judiciário brasileiro e “ameaça nossas autoridades”. Ao que é repreendido por Freire, que afirma que no Brasil “há algo estranho acontecendo no país com a aplicação das leis”.
“Falta transparência e, o mais grave, parece haver uma confusa ideia sobre a democracia e o império da Lei. “
Roberto Freire.
Contrapondo Messias, o político de Pernambuco afirma que “não existe império de instituições que aplicam as Leis e muito menos de pessoas, sejam presidentes e/ou ministros da Corte”.
Por fim, Roberto Freire pede para que o ministro na Advocacia-Geral da União “tome tento” e não abuse de “sua alta autoridade com fanfarronices nacionalistas”. Há diversos políticos nomeadamente de esquerda defendendo as decisões em prol da censura de Alexandre de Moraes.
Fonte: revistaoeste