Nesta terça-feira, 26, o ministro Alexandre de Moraes, do , levantou o sigilo do relatório da Polícia Federal (PF) sobre o inquérito que apura uma
“No caso da investigação em curso, embora a necessidade de cumprimento das inúmeras diligências determinadas exigisse, a princípio, a imposição de sigilo, onde são realizadas as medidas investigativas, é certo que, diante da apresentação do relatório final e do cumprimento das medidas requeridas pela autoridade policial, não há necessidade de manutenção da restrição de publicidade”, argumentou o ministro.
Na semana passada, a PF entregou ao STF um documento com mais de 800 páginas que descreve o que seria uma forma de manter Bolsonaro no poder. Faria parte do “conluio” uma tentativa de assassinato do presidente Lula, o vice do petista, Geraldo Alckmin, e do próprio Moraes.
Em virtude dos acontecimentos, Agora, Moraes enviará o material à Procuradoria-Geral da República, a fim de a PGR se manifestar ou não pela apresentação de uma denúncia contra os indiciados.
No mesmo despacho, contudo, Moraes manteve o segredo a respeito da delação premiada do tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Há poucos dias, o militar esteve no STF para prestar novo depoimento a respeito de possível omissão na colaboração.
Moraes, porém, manteve a validade do acordo, por entender que Cid colaborou com as investigações.
Fonte: revistaoeste