Em uma resolução publicada na quarta-feira 15, o PT fez ataques à Operação e ao senador Sergio Moro. O partido chamou o parlamentar e os procuradores da operação de “quadrilha”. O documento faz parte da comemoração de 43 anos de fundação da legenda.
“Um projeto articulado de fora, numa guerra ‘soft’, envolvendo redes sociais, mídias empresariais variadas e a parte cooptada do Judiciário brasileiro, cuja maior expressão foi o ex-juiz Sergio Moro e sua quadrilha de procuradores”, escreveu o partido. O texto propõe ainda uma união entre os políticos contra um suposto “complexo de poder que tenta criminalizar a política”.
Ao tomar conhecimento do conteúdo publicado pelo PT, Moro reagiu. “O negacionismo da corrupção é crônico”, declarou o parlamentar, no Twitter. “A Lava Jato não criminalizou a política, ela puniu malfeitores. Lula e seu grupo tentam a todo momento inverter os fatos e negar o maior esquema de corrupção já descoberto no país.”
Moro lembrou que a operação recuperou R$ 6 bilhões para os cofres públicos e que as condenações foram validadas por diferentes instâncias, incluindo o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal. “Reveses posteriores decorrentes de uma tradição de impunidade não alteram os fatos”, completou.
Ele ainda disse que o PT não consegue assumir os “erros do passado”. Moro também declarou que se manterá combativo. “No Senado, continuo a luta contra a corrupção e não serei intimidado por ofensas ou mentiras”, escreveu.
Fonte: revistaoeste