“Não tem ninguém fazendo desmatamento que não saiba que é atividade proibida. Então, não venha me dizer, quando um trator está sendo queimado ou uma multa sendo aplicada, que aquela pessoa não sabia ou que aquilo não poderia acontecer”, afirmou o governador, na tarde de quarta-feira (4).
Na mesma ocasião, foi levantado o dado de que somente em 3% dos casos de autuação por desmatamento ilegal que os equipamentos, maquinários e imóveis são destruídos e isso tem relação à dificuldade do órgão de fiscalização conseguir remover o item utilizado no crime para evitar a reincidência.
De acordo com o governador, quando essas medidas não são tomadas, o autor do crime ambiental continua a perpetrar a ilegalidade. O tema veio à tona após deputados estaduais reclamarem da atitude da Sema e do Ibama de destruir máquinas e ranchos em União do Sul, os quais cogitam criar uma legislação estadual para barrar a medida.
“Sou a favor que se cumpra a lei e a lei permite que aquilo seja feito, principalmente, quando se tem dificuldades operacionais em fazer essa remoção como forma de cessar os danos. Não foi uma vez que a equipe ia lá, aplicava o auto, lavrava o auto de embargo, aplicava a multa, virava as costas e no dia seguinte o crime continuava”, disse.
Fonte: leiagora