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Política

Promessa de Lula para construção de muralhas em presídios ainda não saiu do papel

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Em fevereiro completa um ano da desde a inauguração da série de cinco presídios de segurança máxima há 18 anos. Na época, segundo o jornal Gazeta do Povo, o governo Lula da Silva prometeu construir novas muralhas de contenção. No entanto, apenas uma foi iniciada e a perspectiva é que sejam necessários pelo menos mais três anos para fazer quatro muros.

A fuga em 2024 deixou claro a fragilidade da segurança pública no governo de Lula da Silva. A situação tornou-se principalmente um dos maiores desafios do ministro da Justiça, , depois de assumir a pasta.

Dois detentos do Comando Vermelho conseguiram fugir do , no Rio Grande do Norte, sem plano ou ajuda externa. Eles escaparam de uma cela por uma luminária e fugiram até a área externa do presídio, onde cortaram uma pequena cerca e desapareceram.

Com a fuga, Lewandowski prometeu urgência na construção de muros. Ele, contudo, não deu um prazo e as obras não foram concretizadas. Para enfrentar o problema na violência no país, o governo federal tem se voltado mais para políticas de desencarceramento e imposição de regras mais brandas para abordagens policiais nos Estados.

A ideia de construir grandes muralhas blindadas para suportar ataques às unidades prisionais nasceu primeiramente no governo de Jair Bolsonaro (PL). O objetivo era, principalmente, dificultar fugas e eventuais tentativas de resgates. A estrutura de Brasília, última construída e inaugurada em 2018, é a única a contar com uma muralha.

A extensão do projeto para outras quatro penitenciárias não andou. O plano que Lewandowski prometeu tem custo de R$ 160 milhões. A única nova obra que o governo começou a executar depois da vexatória fuga foi em Porto Velho (RO), em 2023. Mas ela teve atrasos, aumento de custos operacionais e um suposto erro de projeto. O Ministério da Justiça nega o erro. Ocorre que a estrutura que deveria ser entregue em março deste ano está com apenas 11% dos serviços concluídos, segundo informou o próprio governo federal.

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Fonte: revistaoeste

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