Sophia @princesinhamt
Política

Professores da Ufes em greve realizam manifestação em defesa da educação pública em Vitória

2024 word1
Grupo do Whatsapp Cuiabá

Um grupo de professores da Associação dos Docentes da Universidade Federal do (Adufes) se reuniu em frente à , em Vitória, para um ato ‘em defesa da pública’ na tarde desta , 29. A Ufes é uma das universidades que optou pela continuidade da .

De acordo com a Adufes, o protesto faz parte da reunião extraordinária da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Ales, que teve como proponente a deputada estadual Camila Valadão (Psol-ES).

Na ocasião, os docentes estenderam e distribuíram panfletos com suas reivindicações. A reportagem de teve acesso ao material.

Panfleto distribuído por professores durante protesto em frente à Ales | Foto: Rachel Díaz/Revista <b>Oeste</b>
Panfleto distribuído por professores durante protesto em frente à Ales | Foto: Rachel íaz/Revista Oeste
Panfleto distribuído por professores durante protesto em frente à Ales | Foto: Rachel Díaz/Revista <b>Oeste</b>
Panfleto distribuído por professores durante protesto em frente à Ales | Foto: Rachel Díaz/Revista Oeste

A agremiação afirma que a Ufes não recebe recursos suficientes para suas operações, incluindo auxílios e bolsas. Também há queixas sobre as tarifas do restaurante universitário e da falta de recursos para moradias estudantis.

A Adufes é vinculada ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que não aceitou a proposta de reajuste salarial feita pelo durante a negociação com as entidades representativas.

No entanto, a oferta foi aceita pela Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes). Os docentes devem ter aumento de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. Servidores pediam reajuste de 7,06% em 2024, 9% em 2025 e 5,16% em 2026.

A estratégia do Andes agora é mostrar força a Brasília a fim de forçar uma nova rodada de negociações. O grupo avalia que o percurso das negociações só fortaleceu o movimento e deixou o governo fragilizado. Depois do ocorrido, afirma que Lula não pode mais se dizer defensor da .

O presidente enfrentou protestos de professores e estudantes em agendas durante o fim de semana. Na quinta-feira 23, Lula afirmou que “eles [servidores] pedem quanto eles querem, a gente [governo] dá quanto a gente pode”.

Para os sindicalistas, é hora de apresentar outras exigências, como a recomposição do orçamento das universidades federais, em queda nos últimos anos. A Unifesp e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por exemplo, já anunciaram estar em calamidade financeira.

Fonte: revistaoeste

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.