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Política

Prints mostram vice-prefeita negociando conserto de ônibus escolar em troca de votos, revela investigação policial: confira as conversas incriminadoras

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Grupo do Whatsapp Cuiabá
Relatório dos dados extraídos do celular de Enércia Monteiro dos Santos (PSB), eleita vice-prefeita de Jauru, revelou mensagens em que ela supostamente articula o conserto de um ônibus escolar em troca de votos. Caso consta na ação de investigação que o Ministério Público Eleitoral (MPE) instaurou pedindo a, e inteligibilidade dos dois por suposto esquema de compra de votos e abuso de poder econômico e político durante as eleições de 2024. Confira as mensagens ao final da matéria. 

Nas vésperas do pleito, em 3 de outubro, Enércia foi presa em flagrante pela Polícia Civil, em um ação para combater a captação ilícita de votos. Ela, contudo, foi solta após pagamento de fiança de R$ 80 mil e foi liberada mediante a prestação e colaboração com a justiça e abstenção de praticar quaisquer delitos. Outros seis envolvidos foram presos.
Áudios revelam que a candidata prometeu arcar com custos relacionados à manutenção de um ônibus escolar em troca de votos. Além disso, comprovantes de pagamentos via PIX feitos por sua equipe reforçam a acusação de utilização de recursos financeiros para vantagens eleitorais.
Ao analisar o celular de Nelsina Ferreira de Oliveira Gomes, Secretária Municipal de Educação, a polícia diz que foi possível verificar que ela tinha contato via aplicativo de mensagens WhatsApp com Enércia Monteiro dos Santos e que as duas conversaram antes do flagrante de compra de votos ocorrido na residência da investigada
No diálogo do dia 23 de setembro de 2024, a suspeita Enércia encaminhou uma imagem com a seguinte mensagem:  “Que falta de vergonha é essa. As crianças da linha do Guapé está desde semana passada sem ir na escola por falta de ônibus. Que por sinal ta caindo aos pedaços. E nos disseram que sexta e sábado estava arrumando o ônibus pra vim buscar as crianças e o ônibus veio hoje e já estragou de novo antes de chegar aqui. Nossas crianças mais falta do que estuda”. 
Diante disso, Nelsina respondeu dizendo “estamos com falta de mecânico” e “não estão conseguindo arrumar o ônibus”. No dia 26 de setembro, Enércia lembrou que “uma pessoa falou da preocupação em perder votos em consequência da reclamação do ônibus, já que é o meio de transporte das crianças para escola, e que muitos poderiam deixar de votar em Passarinho por causa disso”. Depois, ela diz: “Aqui são sete votos e depende disso”. 
Segundo o Ministério Público, essa conversa ocorreu no dia 3 de outubro às 09h32, poucos minutos antes do flagrante realizado na casa da Enércia. 
“É possível conluir que que o dinheiro que estava em posse de Nelsina foi repassado pela Enércia, para pagar o mecânico e a diária do motorista, a fim de não perder votos”, diz trecho da ação.







 

 

Fonte: Olhar Direto

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