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Política

Previsão é que até o final do próximo ano Hospital Central já esteja pronto para entrar em operação

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Paralisadas há 34 anos e retomada pela atual gestão do Governo do Estado, as obras do Hospital Central, no Centro Político e Administrativo, prosseguem em ritmo acelerado. Durante visita ao canteiro de obras na manhã desta quinta-feira (18), o governador Mauro Mendes (União) projetou o término das obras para o primeiro semestre do próximo ano e entrega para o início das operações no final de 2023.

“Nós já estamos realizando a compra de equipamentos, as especificações, licitações, vão acontecer agora nesse segundo semestre e se Deus quiser até o final do ano que vem nós teremos todas as condições de estar finalizando a parte de equipamentos, mobiliários e todos os acabamentos para entrar em operação este hospital”, disse Mauro Mendes, em entrevista a jornalistas.

O governador elogiou a equipe técnica da Secretaria de Estado de Saúde, responsável pelos projetos de readequação da obra, que ficou paralisada durante tanto tempo. Ele destacou que, quando hospital estiver pronto, será o melhor de Mato Grosso.

“Este hospital está a 500 metros do palácio do governador e ficou parada [as obras] há quase 34 anos. Então, é um desrespeito, nós resgatamos isso e aqui, se Deus quiser nós vamos construir e entregar o maior e melhor hospital. Não é o melhor hospital público: é o melhor hospital de Mato Grosso. É um projeto feito dentro da secretaria por profissionais, nossa equipe própria, está de parabéns toda essa equipe e eles têm essa encomenda de nós entregarmos o melhor hospital de Mato Grosso. Não tem nenhum privado que vai chegar próximo em termos de área construída, de qualidade de conceito, de tecnologia, de equipamentos”, destacou Mauro Mendes.

O governador ressaltou que 100% dos recursos investidos nas obras do Hospital Central são recursos do Governo do Estado, assim como os outros quatro regionais que estão sendo construídos. Ele lembrou ainda da retomada das obras do Hospital Universitário Júlio Muller, que contam com 50% dos recursos bancados pelo Estado e os outros 50% pelo Governo Federal.

“O nosso grande desafio é construir nos próximos anos a melhor forma de prestar o serviço, pra custar um preço adequado e atender bem a população”, afirmou Mauro Mendes, lembrando que o Hospital Central será de referência em alta complexidade.

“O perfil do hospital é de alta complexidade, não é um hospital de portas abertas. Será a grande referência da alta complexidade no Estado. Vamos atender aqui, por exemplo, cirurgias cardíacas, cirurgias neurológicas, cirurgias ortopédicas de alta complexidade, de UTIs, de referência para a alta complexidade. São estas as principais atividades que vamos fazer aqui nesse hospital”, acrescentou.

Cronograma

Durante a conversa com a imprensa, o governador falou também sobre o cronograma da obra, que teve atrasos devido a problemas com fornecedores, em razão da pandemia da Covid-19.

“A obra teve um pequeno escorregão no cronograma em função que o mercado brasileiro, em decorrência da Covid, houve um desarranjo na cadeia de fornecedores. Começou a faltar aço num determinado momento, durante o período da covid, no auge, nós tivermos paralisações porque funcionários pararam de trabalhar, teve paralisações, restrições, tudo isso prejudicou o mundo inteiro, o Brasil inteiro, e Mato Grosso também. Em função disso, ocorreu um prejuízo no cronograma, mas se Deus quiser, o ano que vem ela está aí para ser vista por qualquer um, em pleno andamento. O dinheiro está na conta para terminar e pagar este hospital”, disse Mauro Mendes, enfatizando que o Governo do Estado não dá nenhuma ordem de serviço se não tiver o dinheiro cem por cento em conta para começar e terminar a obra.

De acordo com o projeto, o Hospital Central terá cerca de 32 mil m² de área construída – dos quais 9 mil m² se referem à estrutura antiga e 23 mil m² de ampliação feita pela SES. O hospital vai colocar à disposição um total de 290 leitos destinados ao atendimento da população de Mato grosso. O novo projeto prevê 10 salas cirúrgicas, 60 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria. O custo total da obra está orçado em R$ 162 milhões e até o momento já foram investidos R$ 78 milhões na execução do projeto.

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