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Política

Presidente da CCJ se compromete a incluir na pauta proposta de combate a invasões de terras: ‘Chega de impunidade’

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Em resposta às invasões promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Caroline de Toni (PL-SC), vai pautar um pacote de projetos de lei contra as invasões de propriedades privadas.

“Queremos que a CCJ seja palco de resposta aos anseios da população brasileira”, disse a deputada a nesta segunda-feira, 15. “Ninguém aguenta mais essa enxurrada de invasões.”

Caroline de Toni disse ainda que vai conversar com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para que as matérias aprovadas pela comissão tenham celeridade no Plenário. “Vamos falar com ele, mas não posso garantir que ele á ter a mesma postura”, completou.

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, Caroline de Toni pautou duas propostas que vão na linha do combate a invasões de terras, sendo: um que propõe que o dono de uma terra invadida possa pedir de força policial sem precisar recorrer de ordem judicial, bastando apenas apresentar a escritura do imóvel; e outro texto que exige que movimentos sociais tenham jurídica para regular o seu funcionamento.

Essa última foi promovida por integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, realizada em 2023, da qual Caroline foi integrante. O projeto de lei mira diretamente o movimento invasor de terras, que não tem CNPJ. Caso assim tivesse, projetam os autores do texto, o movimento poderia ser responsabilizado civil e penalmente.

Diferentemente do primeiro caso, esse projeto tem caráter terminativo, ou seja, poderá ir diretamente ao Senado depois de análise da CCJ, sem necessariamente passar pelo plenário da Câmara, o que acelera a aprovação da proposta.

Além desses dois projetos,

  • – Pune com mais rigor as invasões a propriedades privadas e produtivas;
  • – Impede que invasores de propriedades rurais sejam beneficiários de programas relacionados à agrária, regularização fundiária ou linhas de crédito voltadas ao setor;
  • – Penaliza invasões de terras com suspensão ou impedimento de acesso a programas de reforma agrária;
  • – Aumenta a pena de esbulho possessório, ou seja, a ocupação de um determinado bem, mediante violência, clandestinidade ou precariedade, para até oito anos de detenção;
  • – Propõe a perda de benefícios de programas sociais a quem invade;
  • – Classifica como terrorismo atos violentos contra propriedades públicas e privadas;
  • – Permite a da polícia sem a necessidade de ordem judicial para retomada de propriedades invadidas;

Mais cedo, Nesse período, o grupo intensifica as atividades ilegais, como forma de protesto às políticas de reforma agrária.

Ao menos dez unidades da Federação já foram alvo de ações do MST em 2024: , Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Fonte: revistaoeste

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