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Política

Presidente da bancada ruralista critica Lula por querer favorecer a agenda identitária

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O deputado federal e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), (PP-PR) criticou o posicionamento do presidente da República, , de evitar a promulgação do marco temporal.

Lula não promulgou a lei no prazo de 48 horas. A validação foi feita pelo presidente do , senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) nesta quinta-feira, 28.

De acordo com o parlamentar, a atitude do presidente demonstrou desrespeito ao Congresso, que votou em maioria para a derrubada dos vetos.

“Parabéns, presidente Rodrigo Pacheco, pela sanção da lei do marco temporal. O presidente Lula não quis fazê-lo, talvez pra favorecer sua base identitária”, escreveu Lupion no X (antigo Twitter).

“O importante é garantir segurança jurídica e o direito de propriedade aos rurais.”

Marco temporal e crítica de Lupion

O projeto estabelece a tese de que reservas só podem ser demarcadas em terras que eram ocupadas por indígenas na época da Constituição de 1988.

A medida dificulta os planos do governo de ampliar as terras indígenas no país.

O texto havia sido aprovado na Câmara e no Senado, mas foi vetado por Lula. A oposição derrubou os vetos em 14 de dezembro e o projeto de lei voltou para o presidente em 21 de dezembro. Ele não promulgou a legislação.

“Mais uma vez o presidente opta por jogar para a torcida ao invés de efetivamente com a institucionalidade do cargo que ocupa”, criticou Lupion.

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Pedro LupionPedro Lupion
Pedro Lupion acredita que ainda haverá ‘novas batalhas’ em relação ao marco temporal e prevê judicializações sobre o tema. Porém, ele garantiu que o Congresso está trabalhando para que a lei seja constitucionalizada | : Jefferson Rudy/Agência Senado

Tensões

Apesar da promulgação da lei, o marco temporal ainda deverá causar tensões em 2024.

O governo e associações indígenas têm sinalizado que levarão o tema novamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a proposta. A Corte já tinha tomado decisão contra o marco temporal.

Lupion acredita que “novas batalhas”. O presidente da FPA prevê judicializações, mas assegurou que o Congresso está trabalhando para que o tema seja constitucionalizado.

Fonte: revistaoeste

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