Em entrevista ao programa , nesta quarta-feira, 20, a presidente da associação De Olho no Material Escolar, Leticia Jacintho, defendeu a troca das novas diretrizes do .
De acordo com Leticia, o apresenta falhas, como a ausência de base técnico-científica na abordagem do conteúdo. Ela diz ainda que o conteúdo é “enviesado, abstrato e prolixo”.
“O documento é confuso e carente das metas que podem colocar o Brasil em qualquer outro patamar, como a erradicação do analfabetismo”, disse Leticia. “O problema é estrutural, não só da escola pública. Temos de trocar tudo.”
Ao ser interpelada se há a possibilidade de mudança nas diretrizes do MEC impostas às escolas brasileiras, Leticia respondeu em tom otimista.
O documento da conae, aprovado em 30 de janeiro, insere uma série de propostas endereçadas ao governo federal para compor o . Caso o Parlamento aprove o texto, as sugestões vão valer por dez anos. As propostas devem ser cumpridas, independentemente da decisão do presidente da República.
Para a presidente da associação, o investimento também precisa voltar para a educação básica. “O aluno chega ruim lá na frente”, afirmou.
Leticia disse também que a associação discute a importância do educação à distância (EAD) e as maneiras de organizá-lo. E há outras pautas em debate, como os melhores métodos para a alfabetização, o investimento em educação superior, os orçamentos e os prazos para a formação dos estudantes.
Apesar de discordar das diretrizes do MEC e das falhas do sistema educacional brasileiro, Leticia disse que há um avanço no tema. “O (FNE) aconteceu”, observou.
A presidente revelou que a De Olho no Material Escolar reuniu 16 frentes parlamentares sobre educação e disse estar surpresa com a velocidade da produção do documento. O prazo para que o texto vá para discussão na Câmara dos Deputados é abril deste ano.
É possível assistir a entrevista completa de Leticia Jacintho ao no da Revista . O programa é transmitido ao vivo, de segunda-feira a sexta-feira, a partir das 17h45.
Fonte: revistaoeste
