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Política

Prefeitos atuais e eleitos se unem para conter crise na Saúde, declara Gilberto

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O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, espera que haja, até o final deste ano, um encontro entre os gestores municipais da Saúde de Cuiabá e Várzea Grande, bem como os prefeitos eleitos, com a participação de órgãos de controle o governo estadual para tentar colocar fim ao que chama de caos na Saúde. Ele disse isso depois de sair da reunião do Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira (9), organizada para tratar do tema.

Segundo o secretário, é esperado que o desembargador Orlando Perri, relator do processo que gerou a intervenção na Pasta cuiabana, convoque os atuais prefeitos Kalil Baracat (MDB) e Emanuel Pinheiro (MDB), bem como os futuros Flávia Moretti (PL) e Abilio Brunini (PL), para se reunirem em breve em busca da solução contra o colapso iminente.

“Agora, a decisão que vai ser feita é a convocação pelo desembargador Orlando Perri, convocando os gestores, os atuais prefeitos, e os novos para uma mesa, para um debate, uma conciliação que possa amenizar as possíveis necessidades que podem incorrer em deficiência no atendimento no final desse ano”, apontou Gilberto.

O secretário disse que acontece em Cuiabá e Várzea Grande um ‘freio’ nas ações de saúde, com contingenciamento de internações, distribuição de medicamentos e realização de cirurgias, prática do fim do mandato.

“Quando começa a paralisar serviços, lotar menos os leitos dos hospitais, parar cirurgias, faltar medicamento, é colocar o pé no freio no final do exercício. E o que está entrando nesse momento não tem legitimidade para adotar nenhuma providência e vai recepcionar, no dia primeiro, um caos estabelecido”, enfatizou.

Conforme Gilberto, não havia na reunião na ALMT representantes da Saúde das duas cidades da região metropolitana.

Assim como opinou o governador Mauro Mendes (União), o gestor da SES não vê com bons olhos uma possível nova intervenção na Saúde de Cuiabá por conta do caos. Para ele, não é de bom tom a medida, tendo em vista a iminente posse do novo gestor. Não caberia, em sua opinião, nem na Capital como também em Várzea Grande.

“Nem os órgãos de controle e tão pouco o governo do Estado cogitam uma nova intervenção. Tem um prefeito eleito que vai assumir a gestão daqui a alguns dias. Eu acho que não cai bem nesse momento discutir e seria pouco resolutivo uma intervenção”.

Nesse sentido, Gilberto reforçou a necessidade de haver uma conversa entre os atuais e os próximos gestores. “O que nós queremos é sentar com aqueles que foram eleitos e com aqueles que estão terminando o mandato para adotar medidas que possam atender a população para o caos que está se estabelecendo”.

Por fim, ele manifestou a preocupação de que possa haver mortes em razão da atual descontinuidade de serviços. “A falta de insumos, a falta de assistência pode concorrer para a desassistência e gerar algum óbito. Essa é a nossa preocupação”.

Fonte: leiagora

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