O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), vetou a ampliação do número de radares para a fiscalização de trânsito. A decisão foi publicada no Diário Oficial do município nesta quinta-feira, 11. Como noticiou ,
Em decisão desta quinta-feira, Nunes disse que os equipamentos existentes poderão ser substituídos ou modernizados, como era previsto pela — mas sem a instalação de novos aparelhos.
“Fica vedado o aumento do quantitativo de radares de trânsito no município de São Paulo”, afirmou Nunes. “Qualquer alteração está condicionada à análise prévia dos critérios técnicos, à viabilidade operacional e à necessidade comprovada de segurança viária.”
Na segunda-feira 8, a CET anunciou que a cidade de São Paulo iria ganhar 661 novos radares em ruas e avenidas. O valor representaria um acréscimo de 75% do número atual de equipamentos no município. Atualmente, são 877 equipamentos em funcionamento.
A companhia informou que acertou nove contratos para a renovação dos radares existentes e a instalação de novos equipamentos. Ao todo, São Paulo teria 1.538 radares para a fiscalização do trânsito. Cerca de 760 contariam com displays de informação das velocidades no momento da aproximação dos motoristas.
Nunes disse, no decreto, que deve manter os programas voltados para a mobilidade e trânsito do município, como o Programa Faixa Azul, Áreas Calmas e Cicloviário. A criação e aplicação dos projetos estão previstos no Plano de Segurança Viária, instituído em abril de 2019.
A ampliação do número de radares instalados no município também estavam previstos no plano. No decreto desta quinta-feira, o prefeito altera a lei que instituiu o programa com o acréscimo da proibição sobre os novos radares.
No comunicado da segunda-feira, a CET também informou que a cidade deve ganhar duas balanças eletrônicas na Marginal do rio tietê. Elas devem fazer a aferição prévia do peso dos caminhões e ônibus rodoviários. A companhia disponibiliza os locais dos radares em funcionamento no
Fonte: revistaoeste
