Nesta quarta-feira, 1º, pelo menos 24 prefeitos eleitos em outubro de 2024 foram impedidos de tomar posse. O portal g1 divulgou um levantamento sobre as prefeituras que não terão o candidato mais votado como chefe do Executivo.
Em (RS), Augusto Pestana (RS) e Cabreúva (SP), os prefeitos eleitos morreram de causas naturais. Nesses casos, os vice-prefeitos assumiram. Em 21 outras cidades, os candidatos mais votados enfrentaram impedimentos legais para tomar posse.
Em Santa Quitéria (CE), José Braga Barrozo (PSB) foi preso e impedido de assumir horas antes da cerimônia. Ele é suspeito de envolvimento com uma facção criminosa que teria apoiado sua campanha.
Em Choró (CE), Bebeto Queiroz (PSB) teve sua posse suspensa. O político é investigado por crimes eleitorais e considerado foragido por causa de um mandado de prisão.
Nessas situações, o presidente da Câmara Municipal assume interinamente até que a Justiça decida sobre o vencedor da eleição ou novas eleições sejam convocadas. A lista completa das cidades afetadas inclui:
- Bandeirantes (MS);
- Bocaina (SP);
- Bonito de Minas (MG);
- Choró (CE);
- Eldorado (SP);
- Goiana (PE);
- Guapé (MG);
- Guará (SP);
- Itaguaí (RJ);
- Mercês (MG);
- Mongaguá (SP);
- Natividade (RJ);
- Neves Paulista (SP);
- Panorama (SP);
- Presidente Kennedy (ES);
- Reginópolis (SP);
- Ruy Barbosa (BA);
- Santa Quitéria (CE);
- São José da Varginha (MG);
- São Tomé (PR); e
- Tuiuti (SP).
Com essas mudanças, o Partido Social Democrático (PSD) tornou-se o partido com o maior número de prefeitos em exercício, com 887. A sigla superou o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que agora comanda 856 prefeituras. O Partido Progressista (PP) ocupa o terceiro lugar, com 747 prefeitos.
O União Brasil está na quarta posição com 578 prefeitos, seguido pelo Partido Liberal (PL) com 516, Republicanos com 435, e Partido Socialista Brasileiro (PSB) com 309. O Partido dos Trabalhadores (PT) aparece na nona posição, com 252 prefeitos eleitos.
Os prefeitos que assumirem terão a responsabilidade de gerir políticas públicas em seus municípios, desde a administração de impostos até a prestação de serviços, como transporte, saúde e educação.
A função de prefeito é uma porta de entrada para o Poder Executivo e exige que os ocupantes tenham pelo menos 21 anos, enquanto cargos como governador e presidente exigem idades mínimas de 30 e 35 anos, respectivamente.
Fonte: revistaoeste
