O prefeito do , Eduardo Paes, anunciou nesta sexta-feira, 20, a nomeação de para a presidência do .
Jabbour, ex-assessor de no , o chamado Banco dos , já defendeu .
“Geógrafo, economista, professor, autor de livros em economia política, mestre e doutor pela USP… Ufa! Mais uma fera que se junta ao time. Seja bem-vindo, ”, escreveu Paes em publicação em seu perfil no Instagram, postando uma foto com o professor e economista.
O é o órgão responsável por realizar pesquisas, estudos e análises urbanísticas e socioeconômicas para o planejamento no Rio de Janeiro.
é professor afastado da e integrante .
A nomeação de é uma tentativa de Paes em aumentar os laços com o Banco dos . O objetivo é captar recursos da organização para executar projetos de infraestrutura na capital fluminense.
O prefeito quer também que o seja sede do encontro dos chefes de Estado do em 2025.
Durante entrevista ao podcast Inteligência Ltda, do humorista Rogério Vilela, o professor afastado da afirmou que a pena de morte deve ser aplicada àqueles que estiverem “a serviço de potências estrangeiras”. Jabbour diz que Estados revolucionários não devem permitir “subversão ao sistema”, porque podem ver a experiência socialista “ir para o buraco”.
“Então vamos matar a galera?”, perguntou Vilela. “Não é matar a galera”, respondeu . “É aplicar a lei, maluco. É pena de morte.”
Jabbour afirmou que defende a pena de morte de dissidentes do socialismo porque apenas os pobres morrem no . “Mas os pobres não morreram no socialismo?”, interpelou Vilela.
“Tudo bem, mas eram pobres a serviço de uma potência estrangeira.” Vilela rebateu: “Nesse caso, é justificado?” respondeu: “Acho que sim. Sou favorável a isso”.
Na mesma entrevista, realizada em 2022, o professor disse que os opositores do governo Jair Bolsonaro não deveriam sofrer com a pena de morte. “Aqui, seriam heróis”, disse. “Porque temos um governo reacionário.”
escreveu muitos artigos sobre o sistema econômico chinês, do qual é grande defensor.
Sua principal obra é o livro China: o Socialismo do Século XXI, escrito em parceria com Alberto Gabriele, publicado em 2021.
O livro recebeu o prêmio literário chinês para estrangeiros, o Special Book Award of China.
No livro, Jabbour e Gabriele tentam mostrar as supostas vantagens do “socialismo com características chinesas”. O país asiático passou por diversas reformas desde a abertura política e econômica, em 1978.
Fonte: revistaoeste