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Política

Prefeito critica propostas de vereadores para ampliar auxílio: Oportunismo barato

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– O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), classificou como “oportunismo barato” as emendas apresentadas pelos vereadores Daniel Monteiro (Republicanos) e Jeferson Siqueira (PSD) durante a votação do Projeto de Lei 08/2025, que prevê a concessão de R$ 1 mil às famílias desabrigadas pelas recentes chuvas na capital. A aprovação do projeto ocorreu na última quinta-feira (16), em uma sessão extraordinária na Câmara Municipal.

As emendas sugeriam aumentos no valor do auxílio. Monteiro propôs um acréscimo de R$ 200 por criança com até 12 anos incompletos nas famílias atendidas, enquanto Siqueira defendeu a elevação do benefício para R$ 3 mil por núcleo familiar. Segundo Abílio, as propostas são incompatíveis com a proposta original e colocariam em risco o equilíbrio financeiro do município, que já enfrenta desafios orçamentários.

“Eu entendo a intenção dos vereadores, mas isso não passa de oportunismo barato em um momento delicado para Cuiabá e para as pessoas atingidas. A proposta inicial não é essa, e o projeto não deve se transformar em uma assistência econômica”, criticou o prefeito.

Abílio também alertou para os possíveis impactos das mudanças sugeridas, mencionando o risco de distorções no objetivo do auxílio emergencial. “Se permitirmos acréscimos como esses, pode haver casos de famílias com vários filhos transformando isso em um benefício financeiro permanente, o que não é a finalidade do projeto. A ideia é oferecer ajuda emergencial para itens que a Prefeitura não pode fornecer diretamente por falta de contratos e licitações”, explicou.

Além disso, o prefeito sugeriu que os vereadores poderiam ajudar de outra maneira, como utilizando seus próprios recursos para apoiar as famílias necessitadas. “Eles têm salários altos e podem contribuir diretamente. Qualquer um de nós, com os recursos que temos, pode fazer esse trabalho social”, afirmou.

Abílio ainda ressaltou que a criação do auxílio foi necessária porque o município não possui contratos ativos para fornecer produtos como colchões, alimentos, materiais de limpeza e outros itens essenciais às famílias desabrigadas. “Se tivéssemos contratos para adquirir esses materiais, não precisaríamos criar o auxílio financeiro. Poderíamos entregar os itens diretamente às pessoas atingidas”, concluiu.

Fonte: odocumento

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