Ele questionou a “timing” da concessão de férias, mas evitou acusar o emedebista de ter agido intencionalmente. “Eu não posso dizer que é proposital”, comentou o prefeito durante entrevista nesta quinta-feira (23), logo após ter assinado o decreto que estabeleceu emergência na saúde de Cuiabá por conta do crescimento de casos de dengue chikungunya.
De acordo com o Boletim Epidemiológico referente às semanas 01 a 03 (de 29/12/2024 a 18/01/2025), divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, Cuiabá registrou um aumento de 204,5% nos casos confirmados de dengue e 1.913,3% nos casos confirmados de chikungunya, o que demonstra a urgência de uma intervenção emergencial para conter a crise.
O decreto permite a implementação de medidas emergenciais. São elas: aquisição de insumos essenciais, limpeza de terrenos baldios, campanhas de conscientização e mobilização social.
Segundo Abílio, em processo de transição e início de gestão e com casos de dengue se ampliando, não é recomendado “colocar vários profissionais” da saúde em férias. “O recomendado é que seja avaliado pelo próximo gestor”, pontuou.
“Se isso [colocar servidores de férias] foi feito intencionalmente ou não, eu não posso afirmar, pois não sei o coração da pessoa que estava na gestão anterior, mas traz um grande prejuízo à saúde do município”, finalizou.
Fonte: Olhar Direto