O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou, nesta terça-feira, 13, uma parceria com o fundo árabe para a estatal retomar a operação da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em Mataripe, na Bahia.
Prates está em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, onde se reuniu com Waleed Al Mokarrab Al Muhairi, diretor-executivo adjunto do Grupo Mubadala e presidente do Conselho da Mubadala Capital.
De acordo com Prates, a Petrobras tem conversado com o executivo desde o início do ano passado, “sobre os investimentos do Fundo Mubadala no , e, com a equipe gerencial e técnica, temos trabalhando há meses para construir uma parceria que visa recuperar a operação da Refinaria Landulpho Alves”.
Prates afirmou ainda que a parceria vai servir para “ampliar” e “aprimorar” o “empreendimento de biocombustíveis” do grupo árabe no país. A refinaria foi privatizada e vendida aos árabes no governo de Jair Bolsonaro (PL), em novembro de 2021.
ABU DHABI – (Relato próprio): Acabo de sair de reunião com o Deputy Group, Chief Executive Officer de Mubadala Investment Company e presidente do Conselho da Mubadala Capital, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi com quem vimos conversando desde o início do ano passado sobre os… pic.twitter.com/0Jk37UZKhQ
— Jean Paul Prates (@jeanpaulprates) February 13, 2024
“Acertamos que nossas equipes intensificarão os trabalhos logo após a volta dos feriados de Carnaval”, disse Prates. “Com vistas a finalizar a nova configuração societária e operacional ainda neste primeiro semestre de 2024. Demais detalhes e andamentos atuais serão mantidos sob confidencialidade até a finalização do processo.”
O presidente da Petrobras também destacou que Waleed é membro do Conselho do First Abu Dhabi Bank, o maior banco dos Emirados Árabes, e que os dois conversaram sobre “os cenários do setor de petróleo e gás” e seus efeitos nas .
Desde o início do mandato, o governo Lula tenta reverter a venda da refinaria. Em janeiro, a Petrobras abriu uma investigação administrativa para avaliar a venda da RLAM. A investigação foi feita com base em um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), que afirmou que a venda da refinaria foi feita abaixo do preço.
Fonte: revistaoeste