Por volta das 19h30 de ontem, houve a explosão de um carro no Anexo 4 da Câmara dos Deputados. Para quem não conhece, fica a 500 metros da . O porta-malas do carro, um Kia Shuma 1999/2000, pegou fogo.
Minutos depois, um homem àquela altura não identificado se suicidou. Os seguranças que trabalhavam nas imediações não conseguiram contê-lo. As imagens disponibilizadas horas depois mostram que ele arremessou fogos de artifício contra a estátua de pedra que fica em frente ao edifício do .
A secretaria de Segurança Pública do investiga se, além de fogos de artifício, ele portava explosivos de baixo impacto, como alguns desativados na Praça dos Três Poderes pela polícia, nada parecido com dinamite, por exemplo, que pode ser usado para atos terroristas.
O homem se chamava Francisco Wanderley Luiz, de apelido Tiu França. É catarinense e sabe-se que concorreu a vereador do PL. Ele tinha alugado uma casa em Ceilândia, cidade-satélite do Plano Piloto em Brasília, onde a polícia também encontrou pólvora. Todo o material será devidamente periciado.
Infelizmente, Francisco Wanderley desistiu da vida na Praça dos Três Poderes, como outras pessoas já fizeram ou tentaram em todas as décadas desde que Juscelino Kubitschek levou a capital para o Centro-Oeste. Ele estava transtornado, emocionalmente abalado e com problemas psiquiátricos, segundo seus amigos relataram.
Foi o que aconteceu ontem. Ponto. Uma história triste, uma tragédia acaba aqui.
Todo o resto que vem a seguir é a história que o consórcio que governa o Brasil, liderado pelo Supremo Tribunal Federal, o presidente Lula da Silva e as redações da velha imprensa, regadas com dinheiro dos pagadores de impostos, querem que você acredite.
- 1 – O homem que tirou a própria vida era bolsonarista porque concorreu a vereador pelo PL. Ocorre que em 2020, ano da eleição da pandemia, Jair Bolsonaro não era filiado ao PL;
- 2 – O ministro Alexandre de Moraes disse que o suicídio é responsabilidade de um gabinete do ódio, cuja existência jamais foi comprovada, e que remeteria a um governo que acabou há dois anos;
- 3 – Ninguém na mídia nem nesse consórcio de poder de esquerda perdeu tempo em pedir a regulação das redes sociais. Tampouco alguém se lembrou que fogos de artifício matam e seu uso poderia ser regulamentado, afinal um esquerdista matou o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, em fevereiro de 2014, no rio de janeiro;
- 4 – O ministro da AGU, Jorge Messias, apressou-se em falar em atentado contra o Supremo. Jornalistas a favor da censura para salvar a mídia decadente falaram em ataque contra a democracia. Logo veio o Sem Anistia. O único atentado comprovado até agora foi o de Francisco Wanderley contra a própria vida. Se for comprovada a organização de qualquer ataque a qualquer CPF, pessoa pública ou não, autoridade ou não, serei e creio que todos aqui seremos contra, assim como repudiamos o vandalismo do dia 8 de janeiro;
- 5 – Por fim, o Brasil precisa ser levado a sério. Precisa virar a página.
Fonte: revistaoeste