O deputado Federal Gilvan da Federal (PL-ES) declarou que os generais “traidores da pátria” que atuaram no 8 de Janeiro de 2023 devem ser punidos com “pena de morte”. A declaração foi dada nesta quarta-feira, 15, na audiência que discute a criação do dia nacional dos presos políticos.
“A traição no código militar é prevista com pena de morte”, iniciou Gilvan da Federal. “Inclusive, era para ter pena de morte para esses traidores da pátria. Não era nem para ser preso, era para ser fuzilado.”
“Muito se fala, Sebastião Coelho, do ministro Alexandre de Moraes. Mas aqui, eu vou abrir uma vírgula e falar dos generais do Exército Brasileiro. Generais que cometeram a mais alta traição à nossa pátria e ao povo brasileiro”, disse Gilvan da Federal.
O deputado afirmou que os generais relataram ter “cercado parentes e familiares de vocês, pessoas trabalhadoras, idosas, mulheres. Generais do Exército cercaram pessoas inocentes, lotaram um ônibus e levaram para o campo de concentração.”
Gilvan da Federal citou em seu discurso o general Gustavo Dutra Menezes, ex-comandante Militar do Planalto, também como um “traidor da pátria” e o atual comandante do Exército Brasileiro, Tomás Paiva, como “covarde.”
“O general Dutra chegou a dizer que admira a inteligência emocional de um ex-presidiário condenado por corrupção que é ladrão e está na Presidência da República, Luíz Inácio Lula da Silva”, declarou.
O parlamentar argumentou que os generais são “uma vergonha” e que estes não seriam “nossos generais”, a “começar pelo comandante do Exército Tomás. Ordem ilegal não se cumpre”.
“Pena de morte para esses generais. Eles deveriam ser fuzilados, segundo código penal militar”, justificou Gilvan da Federal.
O parlamentar também teceu críticas ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Afirmou que o senador “é uma vergonha , um brasileiro covarde e omisso.”
“Se Deus quiser, nunca mais vai ser eleito para nada”, declarou Gilvan da Federal. “Porque Minas Gerais não vai eleger esse cidadão covarde nem para vereador.”
Destacou que a população precisa enxergar a importância do Senado Federal e, sobretudo, “de não termos senadores covardes, com telhado de vidro. Então, 2026 é logo ali.”
“Já comece a pensar quem está lá como senador como corajoso que pode passar em 2027 o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. E eu digo um: Marcel van Hattem do Rio Grande do Sul. Eu tenho certeza que se fosse do Senado Federal, não aconteceria o que está acontecendo”, declarou.
Por fim, Gilvan da Federal prestou sua solidariedade aos presos do 8 de Janeiro e aqueles que foram liberados com uso de tornozeleira eletrônica. “Nós vamos continuar lutando aqui diariamente para se fazer Justiça. Nós lutamos aqui por Deus, pátria, família e liberdade”, garantiu.
Fonte: revistaoeste