A registrou como “atitude suspeita” a tentativa de aproximação da candidata à Câmara Municipal de São Paulo Carol Iara (Psol) a Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura da capital paulista, na sexta-feira 30.
Aliados de Marçal relataram à polícia a presença de uma pessoa “supostamente armada” durante uma carreata na zona leste de São Paulo. A pessoa fugiu ao ser vista pelos seguranças. “Não houve disparo, tampouco feridos”, informou a corporação, em nota. “A PM realiza buscas pelo carro citado.”
Em razão da ameaça, Marçal entrou em uma padaria e vestiu um colete à prova de balas. Depois, mostrou o equipamento aos seus apoiadores de cima do carro.
Depois da repercussão, Carol Iara declarou em nota que “queria entregar um boneco de isopor que simbolizava o emoji do Pinóquio para Marçal, frente às condenações do candidato nesta semana”.
Ela ainda afirmou que foi perseguida “de forma violenta” pelos seguranças de Marçal. “Transformar um ‘isoporzinho’ que sequer foi entregue em um suposto atentado é uma mentira”, declarou a psolista. “As acusações de Marçal são infundadas e completamente falsas.”
Ao jornal folha de S.Paulo, ela afirmou que o ato era “simbólico e pacífico” e negou que ela ou seus assessores estivessem armados.
Segundo a PM, o carro Ford KA envolvido pertence a Cauê Vieira Campos, ex-assessor parlamentar do Psol na Assembleia Legislativa de São Paulo. À Folha, Campos confirmou que cedeu o veículo para a campanha de Iara.
Pablo Marçal foi ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para registrar a ocorrência. Em vídeo gravado no local, ele afirmou que “tomou um susto” e que estava registrando boletim de ocorrência na Polícia Civil.
Fonte: revistaoeste